Na obra ‘O Nome de Deus é Misericórdia’, Papa Francisco defende perdão, graça, solidariedade e abertura da Igreja

Em vários idiomas, a capa do livro 'O Nome de Deus é Misericórdia', de autoria do papa Francisco. Pontífice reitera que há lugar para homossexuais e divorciados; obra foi lançada em 20 idiomas, incluindo o português.
Em vários idiomas, a capa do livro 'O Nome de Deus é Misericórdia', de autoria do papa Francisco. Pontífice reitera que há lugar para homossexuais e divorciados; obra foi lançada em 20 idiomas, incluindo o português.
Em vários idiomas, a capa do livro 'O Nome de Deus é Misericórdia', de autoria do papa Francisco. Pontífice reitera que há lugar para homossexuais e divorciados; obra foi lançada em 20 idiomas, incluindo o português.
Em vários idiomas, a capa do livro ‘O Nome de Deus é Misericórdia’, de autoria do papa Francisco. Pontífice reitera que há lugar para homossexuais e divorciados; obra foi lançada em 20 idiomas, incluindo o português.

O papa Francisco defendeu, Na obra literária ‘O Nome de Deus é Misericórdia’, uma Igreja menos rígida e aberta a todos, incluindo homossexuais e divorciados, no formato de livro-entrevista, a obra foi lançada na terça-feira (12/01/2016), em 86 países. Ela tem por base questionamentos feitos pelo vaticanista italiano Andrea Tornielli.

Com narrativa clara e linguagem simples, o o papa Francisco aborda temas complexos, para Igreja Católica, a exemplo do homossexualismo, casamento de divorciados e corrupção. Além de assuntos religiosos como confissão, pecado, perdão e reconciliação e, sobretudo, misericórdia – palavra com a qual pretende abertamente identificar seu pontificado.

Desde março de 2013, quando assumiu a liderança da Igreja Católica, o papa Francisco vem despertando a simpatia dos jovens com suas ideias progressistas. Já os conservadores classificam suas ações como demasiado marxistas e até ‘perigosas’.

No texto, Francisco confessa que se sente antes de tudo um “pecador” e, a partir disso, busca transformar uma instituição milenar. “A Igreja não existe no mundo para condenar, mas para favorecer o encontro com esse amor visceral que é a misericórdia de Deus. Para que isso ocorra, tem de estar ‘em saída’. É preciso sair das igrejas e das paróquias”, afirmou, reiterando uma questão clara, quase um lema de “gestão”, presente em obras anteriores – Evangelii Gaudium e Laudato Si’.

Outras frases se repetem, como “Quem sou eu para julgá-los?”, em relação aos homossexuais – dito inicialmente após a visita ao Rio. Tornielli insiste na questão e no fato de Francisco ter sido confessor de homossexuais. “Eu prefiro que venham se confessar, que permaneçam perto de Deus, que possamos rezar juntos.”

Francisco ainda relata exemplos da vida sacerdotal, incluindo o caso de uma sobrinha que se casou só no civil, antes de que seu marido obtivesse a nulidade matrimônio anterior – outro tema que divide a hierarquia da Igreja. “Queriam casar-se, se amavam, queriam filhos e tiveram três. Este homem era tão religioso que todos os domingos ia à missa e ao confessionário, dizendo ‘sei que você não pode me absolver, ma me dê sua bênção’. Este é um homem formado religiosamente.”.

*Com informações do Estadão.

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