Novembro Laranja: palestra gratuita discute zumbido ocorre em Salvador

Médica Clarice Saba promove mais uma ação do Novembro Laranja.
Médica Clarice Saba promove mais uma ação do Novembro Laranja.
Médica Clarice Saba promove mais uma ação do Novembro Laranja.
Médica Clarice Saba promove mais uma ação do Novembro Laranja.

Nesta quinta (19/11/2015), a médica Clarice Saba promove mais uma ação do Novembro Laranja. É a palestra “Zumbido: que zum zum zum é esse?”, que acontece às 19h30, na Livraria Saraiva do Salvador Shopping. O encontro faz parte da Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido, que acontece ao longo do mês em Salvador, e discute causas, consequências e tratamentos do sintoma, que acomete cerca de 30 milhões de brasileiros.

Nos dias 21 e 22, o Shopping Barra abriga um stand do Novembro Laranja, no Piso L3 Sul, coordenado pela otorrinolaringologista Clarice Saba. Além das orientações, uma equipe multidisciplinar realiza, na cabine de audiometria, um screening (rastreio) auditivo gratuito. No dia 22, pela manhã, a ação acontece em frente ao Farol da Barra.

“O objetivo é alertar a população sobre o que é o zumbido e que o sintoma é, sim, passível de cura”, conta a médica. Os encontros também visam mostrar à população que o barulho, em diferentes níveis, pode gerar diversos graus de perda auditiva. “A exposição ao barulho é uma preocupação da Organização Mundial de Saúde”, explica Clarice.

Apito, chiado, grilo, música, panela de pressão. São muitos os tipos de sons percebidos por quem sofre de zumbido – um sintoma que afeta 28 milhões de brasileiros. O barulho, que não tem uma real fonte externa, é percebido nas orelhas ou na cabeça. “Trata-se de um sintoma, e não uma doença, de etiologia múltipla e passível de cura”, explica a otorrinolaringologista Clarice Saba.

Em todo o mundo, 278 milhões de pessoas são afetadas pelo sintoma, segundo a Organização Mundial de Saúde. A médica, que já ganhou o mais importante prêmio científico internacional na área de estudos sobre zumbido, o Jack Vernon Awards, conta que uma das explicações da percepção do barulho está relacionada ao aumento de impulsos elétricos que a via auditiva manda para o cérebro.

São causas a perda auditiva, as alterações nos níveis de triglicerídeos e colesterol, hormônios da tireoide, do mecanismo de absorção do açúcar, diabetes, excesso de cafeína, algumas medicações e alteração de musculatura de cabeça, pescoço e ATM (articulação temporomandibular) são algumas das causas. “E o zumbido pode agravar patologias, gerar estresse, falta de concentração, perturbações do sono e depressão. Há relatos até de suicídio”, pontua Clarice Saba.

Ouvir música alta também é um problema. “O som pode lesar as células ciliadas da cóclea (o “computadorzinho” do ouvido) de forma irreversível. O hábito de ouvir música alta em fones de ouvido é preocupante. Alguns aparelhos podem alcançar 120 decibéis (dB). Para exemplificar, uma conversação normal está ao redor de 60dB, e o ouvido humano, teoricamente, pode suportar até 80dB, a depender do tempo de exposição”, finaliza a profissional.

Dicas que mostram que o ambiente não está sendo saudável para os ouvidos:

– se você tem que gritar para ser ouvido;

– se você não entende o que estão falando a um metro de distância;

– se a música tocada no seu fone de ouvido pode ser ouvida por uma pessoa próxima a você;

– se após exposição ao barulho você apresentou zumbido.

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