Vereador critica serviço emergencial de transporte público e diz que empresas objetivam apenas os milhões de reais com operação em Feira de Santana

Pablo Roberto: "Nós sabemos que a prefeitura não tem condições de acompanhar e de ver tudo mas nós que estamos nas ruas e nas bases todos os dias temos que ajudar o prefeito e a cidade fiscalizando.".
Pablo Roberto: "Nós sabemos que a prefeitura não tem condições de acompanhar e de ver tudo mas nós que estamos nas ruas e nas bases todos os dias temos que ajudar o prefeito e a cidade fiscalizando.".
Pablo Roberto: "Nós sabemos que a prefeitura não tem condições de acompanhar e de ver tudo mas nós que estamos nas ruas e nas bases todos os dias temos que ajudar o prefeito e a cidade fiscalizando.".
Pablo Roberto: “Nós sabemos que a prefeitura não tem condições de acompanhar e de ver tudo mas nós que estamos nas ruas e nas bases todos os dias temos que ajudar o prefeito e a cidade fiscalizando.”.

Na sessão legislativa desta terça-feira (20/10/2015), o vereador peemidebista Pablo Roberto se pronunciou mais uma vez sobre os descasos do transporte coletivo de Feira de Santana, relatando a falta de compromisso das empresas que cumprem o contrato emergencial de transporte na cidade. O edil ressaltou a atuação sensata do governo municipal quando decidiu pela ruptura do contrato com as empresas antigas de transporte e abriu o processo para contratação das empresas emergenciais, como forma de solucionar o problema do transporte coletivo na cidade.

Pablo explica que “o prefeito fez exatamente aquilo que todos esperavam realizando o processo emergencial. Só que o prefeito quando optou por esse serviço, determinou e deixou muito claro na prefeitura, durante a reunião, que as empresas deveriam cumprir rigorosamente e criteriosamente o que o contrato determina. As empresas mesmo estando em contrato emergencial, elas tem obrigação e devem cumprir todas as determinações que foram impostas pelo município de Feira de Santana. Elas não podem continuar desrespeitando a população feirense”.

No que diz respeito ao combate e fiscalização dos ligeirinhos, o peemidebista afirma que foi um dos que fizeram críticas a secretaria de transporte nesse quesito. De acordo com ele, o serviço é necessário por conta da precariedade e irresponsabilidade das empresas que atuam no transporte coletivo e salienta que a câmara municipal não pode continuar no silêncio que está com relação a essas empresas.

“Ai da cidade de Feira de Santana se não fossem essas pessoas que estão por aí fazendo esse tipo de serviço de ligeirinho, porque as empresas não conseguem fazer e não fazem porque assumem o contrato e apenas colocam o olho em cima do montante do dinheiro que vão receber e ganhar em cima de Feira de Santana e pouco estão ligando para os usuários do serviço. Quando nós nos calamos aqui diante dos desmandos e da falta de respeito que essas duas empresas tem mostrado para Feira, nós estamos abrindo um precedente sem tamanho, até porque elas ganharam a licitação para explorar o serviço. Então se as empresas não estão respeitando a cidade, não respeitam a câmara, não respeitam o executivo e as pessoas no contrato emergencial, vossas excelências acham mesmo que elas vão respeitar quando tiverem ainda mais garantias? Porque agora com cinco meses é apenas um contrato emergencial, mas daqui a algum tempo elas terão um contrato com tempo muito mais longo para explorar o serviço, me parece que é de cerca de 15 anos. Acho que essa casa deve sim buscar informações, inclusive aprovando solicitações de informações ao secretário, se vem cumprindo horário ou se não vem, e cobrando que o contrato seja cumprido. Porque eu não consigo compreender como a essa altura do campeonato as empresas estão atuando sem o sistema de bilhetagem eletrônica, porque desde o início elas sabiam que para atuar emergencialmente em Feira deveriam adotar esse sistema. Nós tivemos aqueles problemas todos com os estudantes que não tinham como pagar passagem e ficou aquele tempo todo sem respostas. A câmara não pode continuar no silêncio que está com relação a essas empresas”.

Pablo ainda frisou as atribuições do legislador e compromisso com o executivo municipal e a sociedade.

“Nós precisamos aqui é ajudar o prefeito, porque quando nos calamos, além de nossa missão institucional de ser fiscal do povo e cobrar o cumprimento dos contratos assinados com a prefeitura. Nós sabemos que a prefeitura não tem condições de acompanhar e de ver tudo mas nós que estamos nas ruas e nas bases todos os dias temos que ajudar o prefeito e a cidade fiscalizando. Então como sugestão, eu deixo aqui nessa manhã o pedido ao líder do governo que possa proporcionar esse encontro com o secretário Ebenezer Tai, afinal precisamos do cumprimento desse contrato por parte das empresas e do município”, finalizou o edil, solicitando que seja designada uma comissão para buscar as informações acerca dessa questão.

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