Petrobras vai dobrar de tamanho em sete anos, diz presidente Maria das Graças Foster

Unidade de refino da PETROBRAS na Bahia recebe investimentos. (Foto: Carlos Augusto (Guto Jads) – Jornal Grande Bahia)
Unidade de refino da PETROBRAS na Bahia recebe investimentos. (Foto: Carlos Augusto (Guto Jads) – Jornal Grande Bahia)

A Petrobras vai dobrar de tamanho até 2020. A afirmação foi feita hoje pela presidente da Companhia, Maria das Graças Silva Foster, durante a Offshore Technology Conference (OTC), que acontece em Houston, nos Estados Unidos. A executiva apresentou a palestra “O Futuro da Energia no Brasil: o Papel da Petrobras”, durante o painel “Perspectivas no Mercado Global de Energia – Moldando o Futuro!”, que reuniu mais de 250 pessoas.

A produção do Brasil, destacou a presidente, de 2,2 milhões de barris equivalentes (petróleo e gás natural) por dia (2012), chegará a 5,7 milhões em 2020, considerando a produção da Petrobras e de parceiras. E o pré-sal será o grande responsável por esse aumento. “Fizemos (Petrobras) 53 descobertas no Brasil nos últimos 14 meses. Só no pré-sal, foram 15”, destacou. “As reservas da Petrobras têm potencial para dobrar de tamanho e atingir 31,5 bilhões de barris de óleo equivalente nos próximos anos”, acrescentou. Para ela, não há dúvida de que os resultados são fruto dos investimentos da Companhia, que cresceram 21,5% ao ano desde 2000 e atingiram US$ 42,9 bilhões em 2012.

Os investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento também foram expressivos no período e importantes para o alcance de metas: nos últimos doze anos, os investimentos nessa área cresceram 18,3% ao ano; em 2012 atingiram US$ 1,1 bilhão.  O plano de investimentos da Petrobras para o período de 2013 a 2017 é de US$ 236,7 bilhões.

Graça Foster também ressaltou o crescimento da demanda do mercado brasileiro, bem acima da média mundial. Entre 2000 e 2012, a demanda por gasolina no Brasil cresceu 73% contra 17% no mundo. No mesmo período, a demanda por diesel no país subiu 52%, enquanto o crescimento mundial foi de 31%. “E a comparação quando falamos em querosene de aviação é ainda mais impressionante: enquanto no Brasil cresceu 58%, no mundo, caiu 3%”, comparou a presidente.

A executiva lembrou ainda que os investimentos da Companhia, aliados à política de valorização do conteúdo local, estimularam a ida de estaleiros estrangeiros para o Brasil, a fim de tornarem-se parceiros tecnológicos dos estaleiros que estão sendo implementados no país. Entre eles, estão parceiros com origem no Japão, China e na Coreia.

Também participaram do painel o ministro do petróleo da Angola, José de Vasconcelos, o ministro da Indústria, Turismo e Investimentos do Canadá, David Ramsey e o diretor de exploração e produção da Pemex, Carlos Morales-Gil. O painel foi mediado pelo responsável pela programação da OTC, Gamal Hassan.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10742 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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