A liberação da maconha no Brasil

Caminhada pela liberação da maconha

Na Califórnia e em 16 outros estados dos Estados Unidos da América, o uso da maconha é legal principalmente para os detentores de

receita médica, adquirida sob o pretexto de que a erva usada com moderação, mitiga as dores do corpo e da alma. Virou remédio.

A revista de cultura LA Weekly, dedica cinco páginas de anúncios, grátis – o que é proibido em relação ao cigarro – sobre o produto que é vendido e distribuído em clínicas que aviam a receita na hora, farmácias, Drugstores entre outros estabelecimentos comerciais, dispensários e ONGS apropriadas para o atendimento e venda aos seus clientes. Os anúncios geralmente são feitos através de slogans do tipo: “Traga um amigo e fume de graça”. Os preços variam de U$ 70 o grama a U$ 290 dólares por 30 gramas, com 10% de desconto para pacientes terminais e veteranos de guerra.

No Brasil, manifestantes fizeram um movimento em prol da legalização do uso da erva, na Esplanada dos Ministérios, e obtiveram a liberação da Marcha da Maconha proibida em 2011, com o endosso do Superior Tribunal Federal – STF – levando em consideração o direito de expressão dos cidadãos, garantidos pela Constituição Federal.

“Nós defendemos a legalização da maconha para três finalidades: uso medicinal, para pacientes com câncer, glaucoma; uso

religioso, que garante a liberdade de algumas religiões afro-brasileiras que estão hoje impedidas de expressar sua liberdade religiosa; e uso cultural, que é o uso social que não causa males ao indivíduo”, alegou o organizador da marcha, Flávio Pompêo.

Por outro lado, grande parte da população acha que o Brasil já possui tantos problemas sérios para resolver: “é fundamental dar uma qualidade de vida melhor para os brasileiros acabando ou reduzindo os índices de desemprego, o problema da casa própria, a fome e a miséria, e não pegando o que há de mais podre na sociedade, querendo desgraçar com a vida de todo mundo” – argumenta o estudante de direito, Edson Ferrari.

Atualmente há muitas manifestações para liberarem da maconha no País, mas para os organizadores do movimento esta proibição é equivocada: “Achamos que a proibição é negativa, fortalece o crime organizado e causa mais males do que benefícios” – comenta Flávio Pompêo. Já para a garçonete Lúcia Vieira: “O mundo realmente está louco, como é que podem pedir uma coisa como essa?”.

Porém, para que o STF liberasse a Marcha da Maconha foi necessário que seus organizadores garantissem que não haveria apologia e nem consumo de drogas, mesmo assim surgiram comentários de que estas recomendações não foram levadas muito a sério.

Caso a maconha venha ser legalizada o que realmente deve acontecer? Para grande parte da população haverá um aumento absurdo da criminalidade e a violência que já assola o País será redobrada, os casos de doenças, principalmente a AIDS, crescerá a números alarmantes. É esse o ambiente em que você quer viver e criar os seus filhos?

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Sobre Alberto Peixoto 478 artigos
Antonio Alberto de Oliveira Peixoto, nasceu em Feira de Santana, em 3 de setembro de 1950, é Bacharel em Administração de Empresas pela UNIFACS, e funcionário público lotado na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, atua como articulista do Jornal Grande Bahia, escrevendo semanalmente, é escritor e tem entre as obras publicadas os livros de contos: 'Estórias que Deus Dúvida', 'O Enterro da Sogra, 'Único Espermatozóide', 'Dasdores a Difícil Vida Fácil', participou da coletânea 'Bahia de Todos em Contos', Vol. III, através da editora Òmnira. Também atua como incentivador da cultura nordestina, sendo conselheiro da Fundação Òmnira de Assistência Cultural e Comunitária, realizando atividades em favor de comunidades carentes de Salvador, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus. É Membro da Academia de Letras do Recôncavo (ALER), ocupando a cadeira de número 26. E-mail para contato: reyapeixoto@yahoo.com.br.

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