
O governo Bolsonaro decidiu dar um reajuste linear de 5%, a partir de julho, a todos os servidores do Executivo. A medida foi sacramentada após reunião no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (11/04/222).
Conforme noticiou o G1, este reajuste era uma das quatro possibilidades que o governo estudava.
As outras três opções postas à mesa eram as seguintes: não dar reajuste a nenhum segmento; conceder R$ 400 em vale-alimentação para os funcionários públicos; e repartir o limite aprovado no orçamento para reajustes, de R$ 1,7 bilhão, a ser dado a algumas categorias, como policiais, servidores de Banco Central, Tesouro Nacional e Controladoria-Geral da União (CGU).
A intenção inicial do presidente Jair Bolsonaro era reajustar somente o salário de servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e de agentes penitenciários.
Porém, a ideia provocou protestos de diversas categorias de servidores, que pressionaram ao convocar paralisações.
Abaixo da inflação
O reajuste de 5% não recompõe as perdas inflacionárias da população brasileira no período. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede o IPCA no país, a inflação acumulada em 12 meses é de 11,3%.
O custo estimado da medida é de cerca de R$ 6,5 bilhões. Porém, como o governo tem somente R$ 1,7 bilhão no orçamento deste ano para a finalidade, precisará fazer cortes em outras áreas para conseguir encaixar os custos na regra do teto de gastos públicos.
*Com informações da Sputnik Brasil.