
Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou síntese das ações realizadas na esfera criminal nos últimos dois anos. O balanço do trabalho do primeiro mandato de Augusto Aras à frente do Ministério Público Federal (MPF) revelam o esforço para aumentar os acordos firmados – foram 36 ao longo do período – a denominada Justiça Restaurativa com a recuperação de recursos públicos desviados, o ressarcimento de vítimas e o pagamento de multas. Apenas em multas foi acertado o pagamento de R$ 213 milhões e US$ 4 milhões.
Caso Faroeste é destaque
Em relação ao combate a crimes praticados por agentes que atuam no sistema de Justiça, o principal destaque foi a Operação Faroeste que desmantelou grande esquema que funcionava no Poder Judiciário do Estado da Bahia (PJBA). Desembargadores, magistrados, servidores, advogados e empresários foram acusados de crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção e venda de sentenças. Em decorrência das investigações, foram ajuizadas seis denúncias, mais de R$ 500 milhões foram bloqueados. Também houve o fechamento de acordos de colaboração premiada nos quais foi negociado o pagamento de multa pecuniária de R$ 65 milhões, informou a PGR.