
O emblemático Portão de Brandemburgo foi palco neste sábado (03/07/2021) de mais um ato contra o governo Jair Bolsonaro em Berlim, capital da Alemanha.
Dezenas de manifestantes levaram cartazes pedindo o impeachment do presidente, fizeram críticas à gestão da pandemia pelo atual governo e denunciaram a violência contra os povos indígenas.
Cartazes lembraram também Marielle Franco, vereadora carioca assassinada, e o escândalo envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin. Os manifestantes também criticaram os militares por apoiarem o governo Bolsonaro.
Os manifestantes denunciaram o governo Bolsonaro como genocida
É a terceira vez que a capital alemã registra um protesto contra Bolsonaro desde que, no fim de maio, os movimentos opositores decidiram voltar às ruas contra o atual governo no Brasil.
Além de Berlim, foram anunciados para este sábado protestos para quase todas as capitais europeias, em apoio às manifestações nacionais convocadas por movimentos opositores.
Houve críticas também ao apoio dos militares ao governo
A mobilização nacional é a terceira da série que oposicionistas têm realizado desde 29 de maio, após um longo período de receio de organizar atos presenciais durante a pandemia. Nessa mesma data, o país superou a marca de 500 mil mortos por covid-19.
A nova rodada protestos estava agendada para o dia 24 de julho, mas foi adiantada devido ao estouro de escândalos de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, que envolve Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e à acusação de pedido de propina por um então diretor do Ministério da Saúde em uma oferta suspeita de venda de doses da AstraZeneca.
*Com informações do DW.