Marketing in cena | Por Marcus Oliveira

Marcus Oliveira, publicitário e consultor de marketing.
Marcus Oliveira, publicitário e consultor de marketing.

Bom dia amigos, profissionais da área, estudantes e interessados no assunto.

A partir de hoje semanalmente estaremos publicando nesta coluna notícias, matérias, dicas e informações, sobre vários temas relacionados com o marketing e a propaganda com o objetivo de interagir com os profissionais que atuam diretamente ou indiretamente neste universo mercadológico.

Contamos com sua participação para fazermos deste espaço um canal de comunicação permanente capaz de abrir uma ampla discursão sobre vários aspectos da comunicação e do marketing.

O novo normal

O conceito “NOVO NORMAL” atribuído ao cenário de mudança de comportamento da sociedade em função da pandemia do COVID 19 tem gerado opiniões contraditórias sobre o seu significado.

A minha perplexidade está na interpretação do termo usado que nos leva a crê que entraremos na era do Novo Normal. Isso me faz pensar sobre o significado, “Se o novo é normal, então pressupõe-se que não existe o “NOVO”.

Onde está o novo, se é normal abraçar os familiares, os amigos, o aperto de mão, passar o domingo na praia, o churrasco com a galera, o bate papo no barzinho, a balada, o beijo na boca, a apegação, os espetáculos, o baba, o meu show preferido…. ISSO! É NORNAL.

O que não vai ser normal é ignorar os direitos do cidadão diante de uma realidade visível, onde ás pessoas se aglomeram nas filas dos bancos, nos consultórios médicos, postos de saúde, na fila da regulação de leito nos hospitais, nas casas lotéricas, supermercados, shoppings, nas lojas, sem falar na aglomeração nos transportes urbanos e metrôs.

Não muito diferente ocorre nas casas e barracos da periferia, favelas, comunidades, onde famílias inteiras vivem em um minúsculo espaço onde o convívio social aglomerativo por natureza.

Governos, instituições sociais, a indústria, o comércio e os serviços, estarão diante de um consumidor mais exigente, conhecedor das novas tecnologias, seletivo e consciente das suas necessidades ou seja: Um consumidor que toma decisões racionais.

Vamos encarar este novo cenário, econômico, tecnológico, político e social como um desafio que nos apresenta pois está baseado em uma MUDANÇA DE COMPORTAMENTO profunda, que afetará todos os segmentos da sociedade.

Esta é a minha modesta forma de interpretar o novo que não é normal e ponto final.

Futebol feirense, oportunismo x profissionalismo

Falar do Fluminense de Feira é o mesmo que falar de Feira de Santana com as devidas ponderações.

A marca; Fluminense de Feira é algo impressionante, embora menosprezada pelos seus dirigentes e relegada por muitas vezes a 2ª divisão do campeonato baiano de futebol resiste e sobrevive apenas pelo seu valor histórico e emocional.

Alimentados pelo sonho da ultima conquista do titulo de Campeão Baiano de Futebol em 1969 a geração de torcedores pós titulo, sente-se como um apaixonado que levou flores e mais flores para sua amada, mas seu amor não foi correspondido.

O resultado disso é que a maioria dos torcedores de Feira de Santana torce pelos clubes da capital ou tem preferência dupla por equipes do Rio, São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul.

Quando questionados, (Pesquisa realizada pela Meio Comunicação e Marketing) justificam sua preferência por não existir na cidade um clube (em particular o Fluminense) que possa se orgulhar e resgate este sentimento de torcer pelo clube de sua cidade.

Como ex-colaborador de MKT do Flu na administração de Elmano Portugal e Jodilton Souza (antes do Bahia de Feira), percebi claramente que estes dirigentes; presidente, diretor de futebol e comissão técnica, estavam empenhados em resgatar o prestigio do clube e recoloca-lo ente os dois maiores representantes do futebol baiano.

Uma tarefa difícil por se tratar de um clube onde muitos se acham “donos” outros o utilizam como trampolim político e não contribuem para que haja uma mudança no modelo de gestão a exemplo de grandes equipes que se voltaram para uma gestão empresarial séria, transparente e competente em busca de resultados positivos para o clube, investidores e torcedores.

Resgatar uma marca requer uma analise criteriosa da situação, planejamento, investimentos e profissionalismo. A maior marca de Feira “Flu” não pode ser mais tratada de forma amadora, deve ser cuidada como algo de valor inestimável capaz de unir gerações, ultrapassar fronteiras e trazer de volta o orgulho de uma cidade.

Chegou a hora de retribuir aos torcedores apaixonados as flores recebidas no passado e conquistar aqueles ainda com o coração dividido.

Recentemente ocorreu mais um grande equívoco por ocasião das eleições para presidente do Clube. Foi eleito um político como o salvador da pátria “Fluminense de Feira” e a primeira iniciativa do dirigente foi usar sua imagem como se fosse elemento motivador para que os torcedores se associassem ao clube Sócio Torcedor. Um erro fatal. Ficou claro para os torcedores e a opinião pública que a intensão foi tão somente a busca pela promoção pessoal haja visto o baixíssimo resultado.

Até quando vamos permitir que tratem a maior marca de Feira como se fosse algo sem valor.

*Marcus Oliveira, publicitário e consultor de marketing.

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