Ministro do STF Roberto Barroso defende jornalismo como forma de combater ódio, mentira e intolerância; Profissionais da comunicação foram agredidos pelos fascistas do bolsonarismo

Ministro do STF Roberto Barroso publica mensagem no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Ministro do STF Roberto Barroso publica mensagem no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Ministro do STF Roberto Barroso publica mensagem no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
Ministro do STF Roberto Barroso publica mensagem no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu neste domingo (03/05/2020) a liberdade de imprensa e o jornalismo profissional como forma de combater o “ódio, a mentira e a intolerância”. A manifestação de Barroso, pelo Twitter, ocorreu logo após apoiadores do governo de Jair Bolsonaro irem às ruas em Brasília em ato contra o Congresso e a Corte e agredirem profissionais do Estadão/Broadcast. Bolsonaro participou da manifestação.

“Dia da liberdade de imprensa. Mais que nunca precisamos de jornalismo profissional de qualidade, com informações devidamente checadas, em busca da verdade possível, ainda que plural. Assim se combate o ódio, a mentira e a intolerância”, postou Barroso no início da tarde em uma rede social.

Pelo Twitter, o PSDB repudiou o ataque “criminoso” a jornalistas do Estado. “Criminosos agridem jornalistas em manifestação a favor do presidente e contra o Brasil. O nosso repúdio.”

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), se manifestou por nota com críticas aos atos e às agressões aos profissionais do Estadão/Broadcast. Segundo ele, “quem verdadeiramente defende a democracia não participa ou aceita manifestações onde a imprensa é agredida”.

“No dia em que o Brasil deve ultrapassar 100 mil casos da covid-19 e 7 mil mortos, é lamentável e decepcionante que o presidente Jair Bolsonaro demonstre, mais uma vez, o seu apoio a movimento que está na contramão das orientações das autoridades de saúde. Além disso, quem verdadeiramente defende a democracia não participa ou aceita manifestações onde a imprensa é agredida e que atacam o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, que são seus pilares”, afirma Carlos Sampaio na nota. “A responsabilidade dos Poderes em cumprir suas tarefas é a melhor resposta que deve ser dada neste momento em que a maioria dos brasileiros chora seus mortos e se preocupa com o amanhã.”

Milhares de pessoas se reúnem na Esplanada dos Ministérios convocadas num ato estimulado pelo presidente. A ação ocorre após o ex-ministro Sérgio Moro prestar depoimento no inquérito aberto pelo Supremo para apurar denúncia feita por ele de que o presidente Bolsonaro utilizou o cargo para tentar ter acesso a investigações sigilosas da Polícia Federal.

Bolsonaro participou da manifestação e, da rampa do Palácio do Planalto, afirmou em que não irá mais admitir interferência em seu governo. A declaração é dada depois de decisões do STF que o contrariaram, como a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da Polícia Federal.

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais durante o protesto, o presidente também defendeu a volta da população ao trabalho, com o fim de medidas de isolamento social. Segundo Bolsonaro, “infelizmente” muitos serão infectados pelo novo coronavírus e perderão suas vidas, mas disse que essa “é uma realidade, que temos que enfrentar”.

Bolsonaro desrespeitou recomendações de saúde pública ao participar da manifestação. Sem máscara, desceu a rampa do Planalto e deu uma volta em todo alambrado. O desrespeito as medidas de segurança por causa do novo coronavírus é generalizado entre os apoiadores do presidente.

*Com informações do Estadão.

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