EUA: Inquérito de impeachment do presidente Donald Trump entrará em fase crítica com audiências públicas na semana que vem

Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA).
Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos da América (EUA).

O inquérito de impeachment iniciado contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por ter pressionado a Ucrânia a investigar um rival político entrará em uma fase crítica na segunda semana de novembro de 2019, quando um comitê parlamentar liderado por democratas realizará suas primeiras audiências públicas sobre o tema.

Com uma medida que aumenta as apostas antes da eleição presidencial do ano que vem, democratas disseram nesta quarta-feira que o Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados realizará audiências abertas com três diplomatas de carreira que expressaram alarme diante das manobras de Trump com Kiev.

Haverá depoimentos públicos de William Taylor, diplomata norte-americano mais graduado na Ucrânia, George Kent, vice-secretário de Estado assistente, e de Marie Yovanovitch, ex-embaixadora dos EUA na Ucrânia.

Eles deporão nos dias 13 e 15 de novembro, disse Adam Schiff, presidente democrata do comitê que escreveu no Twitter que há “mais pela frente”. Os diplomatas e outros já depuseram a parlamentares dos dois partidos a portas fechadas.

Audiências públicas televisionadas com autoridades do governo no Congresso a respeito de supostas irregularidades de Trump podem ofuscar outras questões, como a economia e a imigração, agora que os eleitores voltam as atenções para a eleição de novembro de 2020.

Isso pode prejudicar Trump, embora alguns de seus apoiadores digam que a iniciativa de impeachment pode acabar aumentando suas chances de reeleição por mostrá-lo confrontando inimigos políticos radicados em Washington.

Os democratas haviam dito que têm material suficiente para levar adiante as audiências públicas de impeachment, que provavelmente serão um prelúdio de artigos de impeachment – ou acusações formais – contra Trump a serem submetidas a uma votação na Câmara.

“Estamos tomando cada vez mais conhecimento do que exatamente aconteceu no decurso do último ano e do grau com que o presidente recrutou departamentos inteiros do governo com o objetivo ilícito de tentar fazer a Ucrânia descobrir podres de um oponente político, além de insuflar uma teoria conspiratória sobre a eleição de 2016 que ele acreditou que seria benéfica para sua campanha de reeleição”, disse Schiff aos repórteres.

Se a Câmara controlada pelos democratas votar a favor do impeachment de Trump, o Senado de maioria republicana faria um julgamento para decidir se retira Trump do cargo – mas os senadores republicanos têm mostrado pouca inclinação para fazê-lo.

Taylor deu um dos depoimentos mais prejudiciais até o momento, dizendo aos parlamentares no dia 22 de outubro que Trump condicionou a liberação de quase 400 milhões de dólares de ajuda de segurança à Ucrânia a Kiev declarar publicamente que realizaria investigações de motivação política exigidas por Trump sobre o ex-vice-presidente norte-americano Joe Biden.

*Com informações de Richard Cowan, Susan Heavey, Doina Chiacu, Makini Brice, Susan Cornwell, Patricia Zengerle e David Morgan, da Agência Reuters.

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