Le Monde: “beijo hétero” do presidente Jair Bolsonaro ao ministro Sérgio Moro pode não salvar carreira

Ministro Sérgio Moro e presidente Jair Bolsonaro. Reportagens do The Intercept revelaram como o então juiz Sérgio Moro utilizou o cargo para auferir ganhos pessoais de poder.
Ministro Sérgio Moro e presidente Jair Bolsonaro. Reportagens do The Intercept revelaram como o então juiz Sérgio Moro utilizou o cargo para auferir ganhos pessoais de poder.
Ministro Sérgio Moro e presidente Jair Bolsonaro. Reportagens do The Intercept revelaram como o então juiz Sérgio Moro utilizou o cargo para auferir ganhos pessoais de poder.
Ministro Sérgio Moro e presidente Jair Bolsonaro. Reportagens do The Intercept revelaram como o então juiz Sérgio Moro utilizou o cargo para auferir ganhos pessoais de poder.

O Brasil está na imprensa francesa por diversos assuntos nesta sexta-feira (14/06/2019). Sérgio Moro, greve geral, Neymar e até o pedido de desculpas do presidente Jair Bolsonaro à deputada Maria do Rosário chamam a atenção dos jornais.

Na continuidade da cobertura sobre as revelações das conversas entre o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, Le Monde publica uma reportagem na qual explica que Bolsonaro mantém apoio “infalível” ao seu ministro da Justiça, qualificado pelo presidente como um magistrado que “faz parte da história do Brasil”. Depois de explicar os últimos acontecimentos do caso, o diário destaca que, apesar dos “questionamentos” quanto à “imparcialidade” de Moro, aquele que até pouco tempo atrás era visto como um “salvador da pátria” ainda reúne “sólidos apoiadores”, em especial eleitores de Bolsonaro.

Mas o jornal centrista ironiza que “o beijo hétero” enviado pelo presidente a Moro no Dia dos Namorados “pode não ser suficiente para salvar a carreira e a imagem” do ex-juiz. Em poucos dias, o ministro perdeu 10 pontos de popularidade, conforme uma pesquisa citada pelo Monde.

Desculpas a Maria do Rosário

O presidente brasileiro volta a aparecer na imprensa pela greve geral, convocada para esta sexta-feira, e também pelo pedido de desculpas que foi obrigado pela Justiça a fazer à deputada Maria do Rosário. Bolsonaro foi condenado a se retratar publicamente e a indenizar a parlamentar, por afirmar que ela “não merecia ser estuprada”, durante uma discussão na Câmara dos Deputados, em 2003.

O diário conservador Le Figaro destaca que “Bolsonaro se desculpa de um insulto sexista”. O texto lembra que, mais de 10 anos depois da briga, o atual presidente ainda reiterou as afirmações e acrescentou que Rosário era “muito feia” e “não fazia o gênero” dele.

*Com informações da RFI.

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