Governo da Bahia e professores universitários participam da 14ª reunião para negociar fim da greve

Jerônimo Rodrigues, secretário estadual da Educação da Bahia.
Jerônimo Rodrigues, secretário estadual da Educação da Bahia, coordena reunião com movimento grevista dos professores universitários, objetivando fim da greve.
Jerônimo Rodrigues, secretário estadual da Educação da Bahia.
Jerônimo Rodrigues, secretário estadual da Educação da Bahia, coordena reunião com movimento grevista dos professores universitários, objetivando fim da greve.

Com o objetivo de estreitar o diálogo com os professores das universidades estaduais, o Governo do Estado realizou, nesta quinta-feira (06/06/2019), na Secretaria da Educação do Estado, a 14ª Reunião do Governo com representantes do Fórum da Associação dos Docentes das Universidades Estaduais para discutir sobre a paralisação das Instituições de Ensino Superior. Estiveram presentes o secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues; a secretária de Relações Institucionais, Cibele Oliveira de Carvalho; os deputados estaduais Rosemberg Pinto (Líder da Maioria na ALBA), Fabíola Mansur (presidente da Comissão de Educação) e Hilton Coelho; os reitores da UEFS, UESB e da UNEB, respectivamente, Evandro do Nascimento Silva, Luiz Otávio de Magalhães e José Bites; Mary Cláudia (COAS/SERIN); e o coordenador Executivo de Projetos Estratégicos, Marcius de Almeida Gomes, além dos professores André Uzeda (Fórum das ADs), Alexandre Carvalho (ADUSB), Carlos Vitório, (ADUSC) e Ronalda Barreto (ADUNEB).

Em reunião, o Governo do Estado assegurou a implantação de uma mesa permanente de diálogo com representantes das quatro universidades estaduais da Bahia. Neste momento, o Estado está no limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), portanto não pode conceder o aumento reivindicado, sob pena de punição dos órgãos de controle, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

No entanto, o Governo ofereceu como contraproposta a progressão de carreira para 900 professores das quatro instituições (398 da UNEB, 227 da UESB, 151 da UESC e 124 da UEFS) e a liberação imediata de R$ 36 milhões para investimento. Também foi sinalizado à categoria que o pagamento dos salários de abril e maio, suspensos em razão do movimento, poderá fazer parte do acordo para por fim à greve.

Segundo o secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, a reunião mostra a sensibilidade do governador Rui Costa em dialogar com as universidades. “Mais uma vez demonstramos interesse em conversar com os docentes, e isso significa que entendemos a importância das universidades estaduais. Temos o interesse que as universidades voltem a funcionar e para isso sentamos hoje, onde tivemos três pautas consensuais, que são pontos de reivindicação da categoria: 900 progressões de carreira, a garantia da execução dos 36 milhões para investimento em infraestrutura e a abertura de uma mesa permanente de negociação, que incluem o regime de trabalho (carga horária) e a política de transporte dos docentes”, explicou.

Entre 2007 e 2018, o orçamento executado pelas quatro universidades aumentou 136%, saindo de R$ 464 milhões para R$ 1,3 bilhão. Em razão deste investimento, a Bahia está hoje entre os três estados brasileiros que mais investe em educação superior

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