Novo ataque contra igreja em Burkina Faso; Papa Francisco está contrito com ataques terroristas contra católicos

Papa Francisco, líder da Igreja Católica.
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Papa Francisco, líder da Igreja Católica.
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Em um tweet Papa Francisco escreve a sua dor pelo ataque dos jihadistas que escolheram novamente o domingo (12/05/219) para semear terror e massacrar os fiéis durante a Missa. Em Burkina Fasso os terroristas massacraram um sacerdote e cinco fiéis durante a celebração da missa matinal e depois incendiaram o edifício

“Papa Francisco recebeu com dor a notícia do ataque à igreja de Dablo, em Burkina Faso. Ele reza pelas vítimas, seus familiares e por toda a comunidade cristã do país”, assim referiu o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, a respeito do atentado ocorrido em Dablo, na manhã do domingo, 12 de maio.

A dor das testemunhas

A Missa tinha começado há pouco na paróquia do Beato Isidoro Bakania em Dablo, no norte do país, quando um comando de 20 jihadistas, chegaram a bordo de motos, e circundaram a igreja. É o terrível testemunho, segundo a agência de notícias Ansa, do ataque à igreja, obtido de fontes locais. O objetivo, explicam as fontes, era o sacerdote burkinabé, Abbé Siméon Yampa, 34 anos, encarregado do diálogo inter-religioso na sua diocese: quando alguns tentaram escapar, os terroristas foram atrás e atiraram. Depois, dentro da igreja, fizeram todos deitarem no chão e escolheram cinco deles e os mataram. A sangue frio, sem piedade.

Os terroristas incendiaram a igreja  

Os terroristas, declarou o prefeito de Dablo, Ousmane Zongo, “incendiaram a igreja para depois assaltar um ambulatório e incendiar também este”. A cidade entrou em pânico, as pessoas ficaram dentro de suas casas e todas as atividades comerciais ficaram fechadas. Em seguida, foram enviados militares de Barsalogho, cidade vizinha a 45 quilômetros, que rastrearam a localidade durante todo o dia.

Em 29 de abril passado, o terrorismo islâmico tinha atacado outra igreja, também no domingo e durante uma celebração. Na ocasião mataram um pastor protestante e cinco fiéis na localidade de Silgadji, a 60 quilômetros de Djibo, capital da província de Soum.

Desde 2014, a França convocou 4.500 militares na zona do Sahel, dentro do programa de operações anti-jihadistas Narkhane – em colaboração com os países do G5 Sahel (Burkina Fasso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger) – mas sem chegar aos líderes de organizações como Ansaroul Islã, o Estado islâmico do grande Sahara, o grupo de apoio ao islã e aos muçulmanos, que desde 2015, apenas em Burkina Fasso, causaram pelo menos 350 mortes.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10744 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.