Centro de Atendimento Psicossocial de Feira de Santana oferece oficinas em grupos terapêuticos

Oficinas em grupos terapêuticos têm objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.
Oficinas em grupos terapêuticos têm objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.
Oficinas em grupos terapêuticos têm objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.
Oficinas em grupos terapêuticos têm objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.

Para ajudar os pacientes que passam pelos mais variados tipos de transtorno mental, os Centro de Atendimento Psicossocial de Feira de Santana (CAPS) oferecem oficinas em grupos terapêuticos, com o objetivo de estimular a atenção, paciência, memória, criatividade e a organização interna de cada pessoa acompanhada.

Elienay Farias é uma das pacientes que participa da oficina ‘Mãos à obra’ realizada na unidade CAPS 3. Acompanhada pelo serviço desde 2002, ela diz ter encontrado no grupo uma motivação para vencer.

“Eu fiquei depressiva e isolada dentro de casa por perder meus filhos e marido em um acidente e logo em seguida perdi minha mãe e meu irmão. Mas graças a Deus depois que fiz acompanhamento e tratamento me sinto bem. Encontrei aqui uma motivação, hoje eu ensino e ajudo as colegas que não sabem confeccionar produtos de artesanato”, relata.

Assim como Elienay, outros pacientes foram reinseridos na sociedade através do grupo que confecciona tapetes, panos de prato, sandálias e pulseiras artesanalmente. Os integrantes possuem quadro psíquico estabilizado, aptos a manipulação de tesouras e objetos pontiagudos, e também dispostos a encontrar alternativas para lidar com os próprios conflitos.

Atividades manuais possibilitam o resgate da autoestima

Responsável por acompanhar o grupo, a psicóloga Margarete Carneiro observa que as atividades manuais possibilitam o resgate da autoestima dos pacientes, recupera a segurança, ordem e respeito.

“Trabalhamos a educação, imposição de limites e o fortalecimento do vínculo social. Muitas delas viviam isoladas e aqui no grupo é feita uma troca de saber, onde uns ensinam aos outros as técnicas que dominam. Então todas as pacientes são professoras e isso as deixam com autoestima elevada, pois percebem que podem passar algo de produtivo a alguém”, ressalta.

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