

Daniel Justo Madruga, superintendente regional da Polícia Federal (PF) na Bahia e Fábio Marques, delegado da PF, comentam sobre a Operação Sicília, ação policial cuja finalidade foi desvelar quadrilha envolvida com o tráfico internacional de drogas, cuja atuação, principalmente, ocorria na Região Metropolitana de Salvador.
A Operação Sicília foi deflagrada na manhã desta terça-feira (04/12/2018) e contou com cerca de 60 policiais federais, com ordem judicial para cumprir 17 mandados de prisão temporária, por 30 dias, e 9 mandados de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pelo juízo da Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa da Comarca de Salvador, para sem cumpridas nas cidades de Lauro de Freitas, Itaparica e Jequié, além da própria capital baiana.
A investigação teve início em 2016 e identificou uma organização criminosa integrada por traficantes, sobretudo de origem estrangeira, que atuavam em Salvador com o intuito de enviar drogas com um alto grau de pureza para o exterior. Quase todos os investigados já possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas e muitos deles continuaram atuando ilicitamente mesmo estando presos ou cumprindo medidas judiciais alternativas.
Um dos principais investigados presos nesta manhã é um brasileiro criado na Itália ex-integrante da Cosa Nostra, a máfia siciliana, originária do Sul daquele país, e parceiro de Tommaso Buscetta, um dos seus mais conhecidos membros. Daí o nome da operação, Sicília.
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