Neoliberalismo quer manter privilégios históricos em detrimento das políticas sociais impostas pelo PT | Por Sérgio Jones

Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo, escritor e professor universitário brasileiro, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos pobres e excluídos.
Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo, escritor e professor universitário brasileiro, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos pobres e excluídos.
Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo, escritor e professor universitário brasileiro, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos pobres e excluídos.
Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo, escritor e professor universitário brasileiro, expoente da Teologia da Libertação no Brasil e conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos pobres e excluídos.

Em excelente artigo escrito recentemente por  Leonardo Boff, ele faz uma precisa análise do desmonte da sociedade brasileira, desmonte este que  resulta em barrar os avanços significativos conquistado sob os governos do Partido dos Trabalhadores (PT) e de seus aliados. “ Em época nenhuma ao longo de nossa história ocorreu isso antes nas fases históricas hegemonizadas pelas oligarquias tradicionais que sempre detiveram o poder de Estado, nunca tiveram um projeto de nação, apenas o propósito corporativo de enriquecimento ilimitado. Agora com um Estado pós-democrático e de exceção está ocorrendo celeremente a desmontagem destas políticas, aumentando o sofrimento do povo”.

O articulista deixa claro que atualmente  estamos nos aproximando daquilo que Celso Furtado chamava de “provas cruciais”. O Que significa que alcançamos o estágio crítico das “provas” após o golpe de 2016. impulsionada pela crise sistêmica mundial, o que conduz a todos nós adotarmos uma decisão  reafirmando a soberania da nação e garantindo o futuro autônomo da mesma. Caso tais previsões não ocorram, garante, seremos brutalmente atrelados ao destino sempre decidido por nossos algozes que querem e lutam para continuarmos sendo meros fornecedores dos produtos in natura, o que resultará em nossa recolonização.

O que fica evidenciado e chama a atenção em todo esse cenário exposto é que não se pode e nem se deve aceitar esta estranha divisão internacional do trabalho. E que todos os brasileiros têm por obrigação de ofício retomar o sonho de alguns dos melhores analistas do quilate de Darcy Ribeiro, Luiz Gonzaga de Souza Lima e de Celso Furtado, de Jessé Souza entre outros que propuseram e continuam propondo uma reinvenção ou refundação do Brasil sobre bases voltadas para a nossa realidade.

Prossegue ele ao afirmar que não se pode compactuar com este quadro de degradação política que está sendo imposto por forças representada pelo atraso e conservadorismo existente, forças estas  que têm destruído as mais reais aspirações após o golpe parlamentar orquestrados pela odiosa classe dominante internacionalizada que tenta impor uma agenda política de um neoliberalismo radical, que mantém os sórdidos privilégios históricos, ameaçados pelas políticas sociais populares imposta pelo (PT) que tiraram da miséria e da invisibilidade milhões de brasileiros pobres.

Como muito bem precisou Boff: “ o sonho de uma reinvenção e refundação do Brasil não pode ser perdido, nem sepultado pela voracidade destruidora dos donos do ter, do poder e do saber. Surgi uma nova consciência política, especialmente, a partir dos movimentos sociais populares”.

Ainda há tempo nestas eleições para que haja mudanças que possam reorientar o país. A atual crise brasileira obriga a todos os brasileiros a decidirem  de que lado estaremos. “A situação é urgente pois, como advertia pesaroso Celso Furtado tudo aponta para a inviabilização do país como projeto nacional. Mas não queremos aceitar como fatal esta severa advertência”, conclui o articulista.

*Sérgio Antonio Costa Jones é jornalista (sergiojones@live.com).

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Sobre Sérgio Jones 160 artigos
Sérgio Jones, jornalista formado na Universidade Federal da Bahia (UFBA).