

No uso da tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (29/05/2018), na Câmara Municipal de Feira de Santana, o vereador Cadmiel Mascarenhas Pereira, (PSC) repercutiu a criação do grupo dos independentes da Câmara. Segundo o edil, ele tem uma posição política definida.
“Entendo que a política é dinâmica e por isso não anda em linhas retas. Vereador tem direito de adotar decisões pessoais, mas isso não gera conflito entre nós porque nos respeitamos. Se houver mudanças, é uma decisão pessoal e não vai interferir no relacionamento entre os edis. A Câmara Municipal de Feira de Santana não terá prejuízo quanto às decisões”, pontuou Cadmiel.
Segundo ele, não há dúvidas quanto a sua posição política. “Tenho como líder José Ronaldo de Carvalho, futuro governador da Bahia. É meu líder e não precisa ter mandato para tal. Onde ele for o acompanharei, pois conheço o trabalho e o currículo político que tem. Estarei sempre na base do que construímos juntos e digo mais que, quando votei em José Ronaldo votei em Colbert e para tanto tenho que arcar com os bônus e ônus, como quem votou em Dilma votou em Temer e precisar arcar as com as consequências”, avaliou.
Para Cadmiel, esse é o movimento normal da política. “Quero dizer a todos, com respeito, que defendam suas lutas e estou à disposição para ajudar quem precisar. A minha verdade é José Ronaldo de Carvalho, pois entendo que é um democrata e sabe dialogar. Ele deixou o governo com grande aceitação popular e está nas mãos de Colbert dar continuidade ao governo com sabedoria e paciência, como fez Ronaldo”, disse.
Em aparte, o vereador Marcos Lima (PRP) disse que respeita todos os colegas vereadores, independentemente da posição que adotar. “A mudança é natural e o surgimento de blocos independentes por acontecer. Não há motivos para hostilizar este grupo. Se há racha o líder deve conversar com o grupo, assim como o prefeito. O que não temos o direito é de mandar no mandato do colega, pois cada um tem direito de adotar sua postura”, observou.
De volta com a palavra, Cadmiel ressaltou que a ideia de neófito é um erro, pois muitos que são novos na Câmara já são antigos na política. “Muitos que entraram aqui agora têm história na política de seus bairros e apoio de deputados por trás de anos de trabalho. Respeito a postura de cada ume se há divergências deve haver diálogo”, findou.