

Os familiares dos velejadores brasileiros — Rodrigo Dantas, 25 anos, baiano, estudante de engenharia mecânica; Daniel Dantas, 43 anos, baiano, corretor de imóveis; e Daniel Guerra, 36 anos, gaúcho, formado em relações interacionais — lançaram petição pública online na rede Avvaz, requerendo apoio em defesa da liberdade dos navegadores. Eles se encontram presos em Cabo Verde, após condenação a 10 anos em regime fechado. Um laudo da Polícia Federal (PF) isentou a tripulação do veleiro Rich Harvest (Colheita Rica) da acusação de tráfico internacional de drogas, mas o documento da PF foi desprezado pela Justiça do país.
Para assinar a petição em apoio a liberdade dos brasileiros acesse:
https://secure.avaaz.org/po/petition/Ministro_da_Seguranca_do_Brasil_Raul_Jungmann_JUSTICA_E_LIBERDADE_PARA_OS_VELEJADORES_BRASILEIROS/
Prisão e julgamento
Em 22 de agosto de 2017, os membros da tripulação do veleiro Rich Harvest (Colheita Rica) — composta por Rodrigo Dantas, 25 anos, baiano, estudante de engenharia mecânica; Daniel Dantas, 43 anos, baiano, corretor de imóveis; Daniel Guerra, 36 anos, gaúcho, formado em relações interacionais; e o capitão francês Olivier Thomas — foram presos no transcurso da Operação Zorro, pela polícia de Cabo Verde, em decorrência de denúncia anônima por tráfico internacional de drogas.
Durante a Operação Zorro, a polícia recolheu no veleiro Colheita Rica cerca de 1 tonelada de cocaína, o equivalente a 200 milhões de euros (cerca de R$ 800 milhões).
Laudo emitido pela Polícia Federal (PF) do Brasil isentou os membros da tripulação da responsabilidade sobre a carga de drogas, avaliando que elas estavam acondicionadas em locais de difícil acesso e que a droga tinha sido embarcada no veleiro Colheita Rica antes da tripulação iniciar a partida para Europa.
Em 12 de abril de 2018, os membros da tripulação do veleiro Colheita Rica foram julgados e condenados a 10 anos de prisão, pelo juiz Antero Tavares.