Juíza nega visita da ex-presidente Dilma Rousseff e de deputados ao ex-presidente Lula na prisão; líder trabalhista é preso político de um Estado usurpado

Luzes para foram acessas na vigília ‘Lula Livre’, em Curitiba.
Luzes para foram acessas na vigília ‘Lula Livre’, em Curitiba.

A juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou nesta segunda-feira (23/04/218) um pedido da ex-presidente Dilma Rousseff  e de uma comissão de deputados para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia na capital paranaense.

A comissão de deputados pretendia fiscalizar in loco as condições de encarceramento do ex-presidente. “Em data de 17/04/2018 já foi realizada diligência pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal. Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante”, escreveu a juíza, responsável por supervisionar a execução penal de Lula, sobre o pedido da comissão de deputados.

A juíza destacou que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, medida adotada diante da “limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem”, uma vez que os presos se encontram no mesmo edifício onde se realizam outras atividades corriqueiras da PF, inclusive com atendimento ao público.

A magistrada ressaltou que a regra vale para todos os presos no local. “O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu.

Carolina Moura Lebbos já negou antes visitas a Lula que haviam sido solicitadas pelo escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, e do teólogo Leonardo Boff.

Luzes para foram acessas na vigília ‘Lula Livre’, em Curitiba.
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Ex-presidente Lula discursa em frente à Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, antes de se entregar à Polícia Federal (PF), em 7 de abril de 2018. Dos braços do povo para o cárcere da burguesia despótica, autocrática e autoritária, Lula entra para história como líder democrático e mártir da causa trabalhista.
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