
Desde que o executivo do Grupo Odebrecht André Vital delatou o prefeito ACM Neto (DEM) na Operação Lava Jato, sobe para quatro o número de investigações em curso sobre o escândalo da obra de requalificação da orla da Barra, em Salvador.
Depois do Tribunal Regional Federal da 1º Região em Brasília, da Justiça Federal da Bahia, do Ministério Público Estadual, agora é o Ministério Público Eleitoral que abriu inquérito para apurar o caixa 2 na campanha de ACM Neto, em 2012.
André Vital afirmou na sua delação que deu R$ 2,2 milhões à campanha de ACM Neto. A suspeita da justiça é que a Odebrecht recebeu a execução da obra da Barra como recompensa por essa doação. Há também indícios de superfaturamento da obra que custou mais de R$ 60 milhões. O prefeito não consegue sair dessa enrascada.