Governo Rui Costa lança programação do Novembro Negro na Bahia

Abertura do Novembro Negro no Teatro Castro Alves.
Abertura do Novembro Negro no Teatro Castro Alves.
Abertura do Novembro Negro no Teatro Castro Alves.
Abertura do Novembro Negro no Teatro Castro Alves.

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado no dia 20 de novembro e, para reforçar a importância e significado da data, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), lançou oficialmente, na noite de quarta-feira (08/11/2017), a programação do Novembro Negro, na Sala Principal do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Durante todo o mês, a Sepromi e demais órgãos estaduais vão apoiar e promover uma série de atividades em prol da garantia e ampliação dos direitos da população negra e do combate ao racismo.

As ações integram a agenda da Década Internacional Afrodescendente na Bahia (2015-2024) e o calendário de 10 anos de criação da Sepromi. “Preparamos diversas atividades com objetivo de combater o racismo e a intolerância religiosa. Estamos celebrando o compromisso do Governo do Estado de dez anos de política de promoção da igualdade racial. O mês da Consciência Negra é um momento de valorizar homenagear nossos heróis do passado, fazendo um link com os novos desafios no momento histórico que vivemos”, afirmou a secretária Fabya Reis.

Durante o evento, foram assinados termos de colaboração do edital Novembro Negro 2017, que viabilizará 15 projetos da sociedade civil a serem desenvolvidos na capital e nos territórios de identidade, com investimento total de R$ 500 mil. Alunos da rede pública estadual fizeram intervenções artísticas, no Foyer do TCA. No palco principal, se apresentaram o Bando de Teatro Olodum e as cantoras baianas Margareth Menezes, Juliana Ribeiro, Marcia Short e Larissa Luz, com homenagens aos líderes negros da Revolta de Búzios, do final do século 18, que foram presos e mortos.

Para quem acompanhou as apresentações, foi um momento de aprendizagem. É o caso da estudante Sara Ribeiro, 22 anos. “Um show muito lindo, e me senti representada. São momentos como esse que fazem com que a gente tenha mais orgulho de nossos antepassados. Para os mais jovens, é uma oportunidade conhecerem as pessoas que lutaram pela liberdade dos baianos e do povo negro de uma maneira geral. O Novembro Negro tem um significado muito forte na Bahia e deve ganhar mais e mais suporte das políticas públicas”.

Ação conjunta

A programação do mês está disponível no site da Sepromi (www.sepromi.ba.gov.br), que conta com o apoio de outras secretarias para a promoção de seminários, eventos culturais, rodas de diálogo, campanhas, além de entregas governamentais para povos e comunidades tradicionais no interior.

Para a secretária estadual da Cultura, Arany Santana, a união marca as atividades do Novembro Negro. “As políticas públicas voltadas para a população negra do estado englobam diversos órgãos e secretarias estaduais, e essa parceria potencializa os resultados. A Secult trabalha em conjunto com a Sepromi no que tange a promoção das culturas de matriz africana, como, por exemplo, o projeto Concha Negra, que traz blocos afro, afoxés e as diversas manifestações de matriz africana para esse espaço tão importante para a  cultura da Bahia”.

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