
Após a realização de ações envolvendo artes visuais e performances no bairro de Castelo Branco, o projeto Estúdio África apresenta a Mostra de Fotografia Africana e da Diáspora, com projeções de fotografias feitas a partir da interação dos moradores do bairro com painéis decorativos inspirados na história e estética africana. Os retratos da Coleção Castelo Branco, são de autoria da consagrada fotógrafa Arlete Soares, a curadoria e idealização do projeto é da antropóloga Goli Guerreiro. A mostra acontece neste sábado (21/10/2017), às 17 horas, no Espaço Cultural da Barroquinha, e no dia 27 de outubro, às 10:30 e 16 horas, na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães, em Castelo Branco. O evento ocorre em Salvador e é aberto a todos os públicos.
Na ocasião das mostras os retratados terão acesso a sua fotografia imprensa e também será exibido um minidocumentário, produzido por Diogo Nonato, que registra todo o processo da construção do projeto, desde a criação dos fundos decorativos, pintados pelo artista plástico Eder Muniz, até a tomada de fotos e ações realizadas em Castelo Branco.
Ações do Estúdio África que culminaram na mostra Coleção Castelo Branco
Instalados na Praça Mestre Gude, os fundos africano-baianos pintados por Eder Muniz e amparados na pesquisa em antropologia estética de Goli Guerreiro dialogam com a performance de rua do Carrinho Multimídia de Ana Dumas, que reproduz um repertório de músicas africanas enquanto, munida de um microfone, veicula pílulas orais de informações sobre a história cultural da África. Os retratos da Coleção Castelo Branco são tomados pela experiente fotógrafa Arlete Soares, fundadora da Editora Corrupio, cujo catálogo é dedicado ao mundo negro. Por fim, a linguagem audiovisual faz o registro de todo este processo em formato de mini-documentário, sob o olhar de Diogo Nonato.
Suscitando interesse por novos formatos estéticos da fotografia, para além das selfies, o Estúdio África lança mão do interesse pela fotografia para difundir conhecimento sobre repertórios artísticos africanos e contribuir com a renovação do imaginário da população soteropolitana no que diz respeito à África. O projeto teve recursos do Edital Arte Todo Dia Ano III, da Fundação Gregório de Mattos – Prefeitura de Salvador, e apoio do Espaço Cultural Barroquinha.
Agenda
– Dia 21 de outubro (sábado), às 17 horas
No Espaço Cultural Barroquinha (Rua do Couro, S/N)
Entrada livre
– Dia 27 de outubro (sexta-feira), às 10:30 e às 16 horas
Na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães (R. Vitorino Alves Moitinho, S/N, Castelo Branco)
Entrada livre