
O jornal impresso, ou jornalismo moderno, surgiu no século XVI, conhecido como o quarto poder. A invenção da prensa móvel pelo alemão Johannes Gutenberg ficou conhecida como a grande revolução da escrita impressa. O jornal impresso chegou atrasado ao Brasil, por volta de 1808. Isso ocorreu devido a motivos políticos e econômicos.
Nas décadas de 1970 e 1980, produzir um noticiário impresso era um processo quase que industrial, pois poderia levar dias para fechar uma matéria. A apuração era a mais demorada, a checagem da notícia era descrita com narrativas ricas em detalhes. Hoje, com as facilidades da tecnologia, atualizar um portal de notícias e praticar o webjornalismo tornou-se ainda mais simples.
O pioneiro do jornalismo web é o Jornal do Brasil, na década de 90. Há também informações de que o portal Brasil Online (BOL) chegou à internet com um formato webjornalístico, porém a inovação só veio ser consolidada a partir de 2000 quando foi criado o primeiro webjornal propriamente dito, o Último Segundo. O jornalismo online está inserido no cotidiano das pessoas, oferecendo uma alternativa para quem busca informações rápidas e cativando novos e antigos leitores.
Hoje além do jornalismo online, há também outras formas de interatividade. Um exemplo disso é o Search Engine Optimization (SEO) que é um conjunto de estratégias que visam melhorar o posicionamento do site nos resultados de busca. O SEO era uma estratégia totalmente desconhecida há alguns anos atrás.
O webjornalismo ganha mais adeptos a cada dia. São mais de 80 milhões de internautas. Essa é a mídia mais consumida no Brasil, ultrapassando a televisão. Segundo dados do Interactive Advertising Bureau (IAB), mais de 40% dos entrevistados (entre 15 e 55 anos – 51% homens e 49% mulheres) passam pelo menos duas horas por dia navegando na internet (por vários dispositivos digitais), enquanto apenas 25% gastam o mesmo tempo assistindo TV.
*Adna Santana, pesquisadora de mídia PR Newswire.