
Uma fonte do Jornal Grande Bahia (JGB) questionou: qual seria a lógica em guardar todos os recursos financeiros em um único lugar? Na avaliação da fonte, mais dinheiro pode ser encontrado pela Polícia Federal (PF), porque o princípio de um criminoso é mitigar o risco, diluindo os locais onde as provas dos crimes são ocultadas. O questionamento e a afirmação é decorrente da descoberta de R$ 51 milhões, em imóvel localizado em Salvador, cuja a posse é atribuída, possivelmente, à Geddel Vieira Lima.
A fonte também suscita a tese de que uma parte dos recursos que, supostamente tem origem ilícita, pode ter sido usada na campanha de 2016, com a finalidade de eleger a chapa majoritária para prefeito de Salvador, formada pelo PMDB e Democratas.
Na composição da aliança para eleição do Poder Executivo de Salvador, coube ao presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, indiciar Bruno Reis, vice-prefeito de ACM Neto (DEM).
Uso em campanha
Uma terceira hipótese foi apresentada pelo deputado Jorge Salla (PT/BA), em nota encaminhada ao JGB nesta terça-feira (05/09/2017), o parlamentar levantou a tese de que parte dos recursos financeiros apreendidos pela Polícia Federal, no transcurso da Operação Tesouro Perdido, poderia ser utilizado para campanha majoritária de 2018, oportunidade em que Geddel e ACM Neto pretendiam formar uma chapa.
Operação Tesouro Perdido
A descoberta dos R$ 51.030.866,40 (R$ 42.643,500 e US$ 2.688 milhões), armazenados em malas e caixas no interior de um apartamento, ocorreu nesta terça-feira (05) no transcurso da Operação Tesouro Perdido, terceira fase da Operação Cui Bono?. As investigações fazem parte do Caso Lava Jato.
No dia 14 de julho, a PF recebeu uma ligação telefônica informando sobre a movimentação de caixas em um apartamento de um condomínio de Salvador, de propriedade de Silvio Silveira. Com a autorização judicial expedida, a PF cumpriu o mandado e encontrou o ‘Tesouro Perdido’.
Memes
Além das informações e teses suscitadas, as fontes do Jornal Grande Bahia encaminharam memes que indicam a associação política entre Geddel Vieira Lima (PMDB) e ACM Neto (DEM), nas campanhas eleitorais de 2012, 2016 e a aliança estabelecida para 2018..