Secretário Jaques Wagner comenta sobre votação na Câmara da autorização criminal de processo contra presidente Temer, posição do Governo Rui Costa e ação de ACM Neto em boicote a Bahia

Isaac Jorge e Jaques Wagner.
Isaac Jorge e Jaques Wagner.
Jaques Wagner: políticos do DEM e PSDB agem para prejudicar os interesses da Bahia no plano federal e são os responsáveis pelo Governo Temer (PMDB/SP).
Jaques Wagner: políticos do DEM e PSDB agem para prejudicar os interesses da Bahia no plano federal e são os responsáveis pelo Governo Temer (PMDB/SP).

Apresentando a coerência de reconhecer a gravidade do momento político que atravessa o país, o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner (PT), comentou — em vídeo, gravado nesta quarta-feira (02/08/2017) — sobre a posição do governador Rui Costa e da bancada de parlamentares que apoiam a gestão estadual, no tocante à autorização apreciada pela Câmara dos Deputados, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) dê prosseguimento a ação criminal interposta pela Procuradoria-Geral da República, contra o presidente Michel Temer (PMDB/SP), por suposto crime de corrupção passiva cometido no exercício da presidência, em conluio com executivos do Grupo J&F — inferindo que todos defendem eleição direta antecipada como forma de superar a crise econômica nacional.

Jaques Wagner lembra que foram os usurpadores, a exemplo de ACM Neto (DEM), prefeito de Salvador; Antonio Imbassahy (PSDB), Ministro-chefe da Secretaria de Governo do Brasil; Geddel Vieira Lima (PMDB), ex-Ministro-chefe da Secretaria de Governo que apoiaram o Golpe Parlamentar de 2016, retirando da presidência Dilma Rousseff (PT/RS), corrompendo a República e o sufrágio, ou seja, a soberania popular, com o apoio à assunção antidemocrática de Michel Temer (PMDB/SP).

Usando linguagem política, o secretário destaca que o governador Rui Costa optou pelo mínimo de estabilidade do sistema, e que não é ele o responsável por este governo corrupto que se instalou na presidência da República, mas, políticos como ACM Neto, Antonio Imbassahy e Geddel Vieira Lima. Jaques Wagner cita que o governo da Bahia tinha uma aliada como presidente da República, Dilma Rousseff, mas ela foi retirada do poder pela trinca do golpe.

Além da avaliação do julgamento parlamentar de Michel Temer, Jaques Wagner denunciou a movimentação política de ACM Neto e Antonio Imbassahy, que resultou na suspensão de autorizações federais para que o Estado da Bahia possa tomar empréstimos e aplicar em rodovias, saúde, educação e saneamento.

A trinca do golpe, como citou o deputado federal Robinson Almeida (PT/BA) em discurso, não prejudica o Governo Rui Costa, prejudica o povo baiano. Agem nas sombras do poder, contaminando com infames práticas a vida política nacional, relegando ao eterno atraso as necessidades do sofrido povo baiano. Agem, não em benefício de valores elevados, mas, na contraordem, tendo como único objetivo se locupletar.

Confira o vídeo

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10721 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.