
Diante da obrigação do governo do estado de promover policiamento ostensivo, visando garantir a segurança da população, a Bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) lamentou a redução do efetivo em instituições importantes e em alguns postos de saúde de Salvador. Foi encaminhado um requerimento ao secretário de Segurança, Maurício Barbosa, com questionamentos sobre a quantidade de policiais que servem à família do governador Rui Costa (PT).
“Não podemos ser omissos em relação a isso. É lamentável a situação de insegurança que estamos vivendo e essa atitude do governador de retirar o policiamento de alguns postos, da Prefeitura e da Câmara de Vereadores de Salvador, lugar de debates importantes sobre a nossa cidade. Nos solidarizamos com o Município, com o presidente do Legislativo Municipal, Léo Prates e a todos que frequentam os poderes. O questionamento vai ao encontro dessa situação que a segurança pública no estado vem passando com o alarmado aumento nos índices da violência, com toques de recolher, homicídios, roubos e assaltos. Precisamos saber como o efetivo vem sendo distribuído”, justificou o líder da bancada, Leur Lomanto Jr.
Segundo o líder, o mais lamentável é que toda essa atitude do governador atinge quem mais precisa, que é a população que se dirige todos os dias a esses lugares da capital. “Queremos saber se ele também vai reduzir número de policiais que fazem a sua segurança?”, indagou Leur Lomanto Júnior.
A oposição espera que o governo do estado responda o requerimento o mais rápido possível. “A lei assegura que é dever do Estado garantir efetivo de policiais para prefeituras, câmaras e outras instituições. O dever do estado é com a segurança pública dos cidadãos e das instituições. Está na lei. O que não pode é usar a polícia para fazer chantagem política”, lembrou.