

Em pronunciamento na sessão ordinária da Casa Legislativa, nesta segunda-feira (26/06/2017), o vereador Cadmiel Pereira (PSC) reclamou da falta de “atenção” do Governo do Estado para com as cidades do interior da Bahia, sobretudo o município de Feira de Santana.
“Nós estamos vivendo um momento em que no processo político do estado da Bahia a cidade de Salvador hoje consegue ter dois prefeitos: o prefeito ACM Neto e o governador Rui Costa, que vem tentando ser prefeito da cidade de Salvador, tentando fazer obra todos os dias dentro de Salvador, para alavancar o nome; fazendo uma grande festa de São João pra Salvador, para poder fazer nome, enquanto as cidades do interior não receberam do governador apoio para nada”, queixou-se.
Cadmiel acrescentou: “se ACM Neto faz um viaduto, Rui Costa quer fazer um viaduto e meio. Se ACM Neto pavimenta uma rua, Rui Costa quer pavimentar uma rua e meio dentro de Salvador. Se tem festa grandiosa em Salvador feita pela Prefeitura Municipal, o governador também entra investindo. Já os municípios do interior da Bahia, os outros 416, nenhuma contratação cultural se viu agora no período do São João”, afirmou.
Na oportunidade, o edil cobrou do governador Rui Costa a construção do novo hospital geral e de mais escolas de ensino médio para Feira de Santana, inclusive nos distritos, bem como uma pista alternativa na BR-324, que em período de festas, segundo o edil, causa inúmeros transtornos aos motoristas devido aos enormes engarrafamentos. “Uma viagem que foi feita de Salvador para Feira de Santana, agora, no período junino, durou de quatro a seis horas, porque só temos duas pistas na BR-324”.
O vereador teceu mais críticas ao Governo do Estado, ressaltando que em um artigo publicado no jornal A Tarde, o secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, chegou a sugerir a morte do presidente Michel Temer (PMDB).
Em aparte, o vereador José Carneiro (PSDB) se pronunciou sobre a BR-324, afirmando que cabe a Via Bahia construir a pista alternativa na rodovia supracitada, como determina o contrato de privatização. Ele observa que o Governo do Estado tem sido omisso quando não exige da concessionária essa obrigação contratual.