

A segunda-feira é de comemorações para dois municípios de importância histórica na Bahia. As vizinhas, Cachoeira e Santo Amaro completam, neste 13 de março de 2017, 180 anos de emancipação político e administrativa. E, para homenagear a população destes municípios, o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) apresentou moção de congratulações na Assembleia Legislativa da Bahia.
“Hoje é um dia de comemorar e de refletir. Comemorar pelos 180 anos de Santo Amaro e Cachoeira, que representam tanto para nossa história e cultura. E refletir quais são as necessidades mais urgentes, para buscarmos soluções práticas e rápidas para a população destes municípios. Desejo a toda população prosperidade e desenvolvimento”, frisou Geilson.
A cidade de Santo Amaro, que é cortada pelo rio Subaé e integra o Recôncavo Baiano, tem forte expressividade católica. Sua padroeira, Nossa Senhora da Purificação, é celebrada com procissão em 2 de fevereiro, porém a tradicional festa profana inicia dias antes, com shows de artistas locais e nacionais, o que atrai turistas da Bahia, do Brasil e do mundo.
O município tem uma efervescência cultural de grande significado para a cultura brasileira. Seja através do samba de roda, marca maior da sua cultura popular, ou através dos irmãos Caetano Veloso e Maria Bethânia, seus filhos ilustres, a cultura santo-amarense está sempre em destaque.
Cidade histórica, Cachoeira é um dos destinos mais importantes para o turismo cultural e religioso no Brasil. Há seis anos o território cachoeirano é cenário da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), realizada no segundo semestre do ano. No que tange à religiosidade, a secular Festa da Boa Morte, considerada Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2010 e realizada na cidade no mês de agosto, é marca expressiva da cultura popular através da união entre as crenças católica e de raiz africana, confirmando a força do seu sincretismo religioso e da sua ancestralidade negra.
Localizada às margens do Rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, Cachoeira é conhecida pelo patrimônio histórico brasileiro como Cidade Heroica. Em 1971, seu território recebeu o título de Cidade Monumento Nacional, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Tais denominações têm como base a trajetória desse lugar. O município tem significado ímpar na história do Brasil, pois foi dele que as tropas partiram sob o comando da brava Maria Quitéria rumo a Salvador para livrar o estado e o país dos portugueses.
