A direção do hospital Estadual da Criança (HEC) emitiu nota, na sexta-feira (03/02/2017), comentando sobre a paralisação dos médicos. Segundo a direção do hospital, “casos de urgência e emergência não será interrompido durante o período da paralisação”.
Confira o teor da nota
A respeito da paralisação dos médicos, o Hospital Estadual da Criança (HEC) lamenta a atitude precipitada e desproporcional de alguns profissionais, que decidiram parar suas atividades pelo atraso de 08 dias do pagamento. Em tempo, a Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil, entidade gestora do HEC, informa que o atendimento prestado aos pacientes internados e aos casos de urgência e emergência não será interrompido durante o período da paralisação.
Em um momento de crise econômica, inclusive de colapso em alguns Estados do Brasil, o Governo do Estado da Bahia vem se esforçando para manter a normalidade dos serviços. A Liga Álvaro Bahia Contra a Mortalidade Infantil também não medirá esforços para resolver da forma mais rápida, transparente e sincera a referida situação, com foco na manutenção da assistência à crianças de todo Estado, atendidas no HEC.
Para Carlos Emanuel Melo, que além de presidir a Liga Álvaro Bahia, é médico cirurgião pediátrico, paralisações de unidades hospitalares são recursos extremos, que devem ser aplicados como última alternativa após findarem todas as negociações. “Interromper o atendimento a uma população infantil e carente por conta de de 8 dias de atraso significa intransigência, inflexibilidade e desrespeito à vida humana. O HEC não parou e não parará pois terá suporte do Hospital Martagão Gesteira”.
Emanuel Melo pede ainda que esse pequeno grupo reveja a atitude adotada e observe o cenário nacional, preservando os mais vulneráveis: crianças carentes e adoecidas.
A Liga Álvaro Bahia está aberta a negociações e ressalta que quem chegar à porta do hospital será atendido.
Atenciosamente,
Direção do Hospital Estadual da Criança.