

Os feirenses podem ficar tranquilos: Feira de Santana não faz parte de áreas afetadas e nem tão pouco faz limites com estados onde estão ocorrendo registros de febre amarela, como Minas Gerais e Espírito Santo. Quem alerta é a secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, ao informar que não existe nenhuma notificação da doença nesta cidade.
Mesmo não havendo registros, a Secretaria Municipal de Saúde informa que o órgão municipal já está preparado e adotando ações padrão para prevenir contra a doença. “Não há necessidade das pessoas correrem aos postos de saúde para se vacinarem. Estamos imunizando prioritariamente apenas crianças e pessoas que comprovadamente vão viajar para as regiões do país onde existem registros da doença”, frisou Denise Mascarenhas.
Para tranquilizar a população e evitar correria desnecessária às unidades de saúde em busca de vacina, de forma aleatória, a secretária Denise Mascarenhas concedeu entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira, 27. “Não precisamos criar alarde no município sobre algo que não existe. A Secretaria de Saúde tem adotado as medidas preventivas necessárias, através da Vigilância Epidemiológica. Justamente por isso estamos fazendo apenas a vacinação seletiva”, destacou, ao informar que este mês o Ministério da Saúde somente encaminhou para Feira de Santana 6.400 doses da vacina, que já foram distribuídas e ministradas.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Francisca Lúcia da Silva Oliveira, faz uma alerta importante! Informa que quem já tomou a vacina anteriormente, já está imunizado por toda a vida. E observa também que quem repetir a dose aleatoriamente estará correndo risco de contraírem a doença através da superdosagem.
A febre amarela é transmitida pelo mosquito aedes aegypti e tem como principal sintoma uma fere aguda que dura até 12 dias.
Notificação da tríplice epidemia em janeiro é menor do que a registrada em 2016
Nas primeiras semanas de 2017, a tríplice epidemia em Feira de Santana, de acordo com o boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica apresenta números de notificações inferiores em período semelhante ao ano passado. A tríplice epidemia é formada pela dengue, zika vírus e a chikungunya, e todas as doenças são transmitidas pelo mosquito aedes aegypti.
Até o momento, das 15 notificações, apenas um caso de chikungunya foi confirmado pela Viep. No ano passado os números foram semelhantes. No distrito de Maria Quitéria foram cinco suspeitas. O número de dengue no período foi de três casos confirmados, sendo que no Feira X o número de suspeitas da doença chegou a quatro.
Neste ano a Viep não registrou nenhum caso de zika. Em 2016 a quantidade de notificações chegou a 358. O bairro com maior número foi a Mangabeira, com 30 suspeitas. No município a quantidade de notificações de microcefalia, doença relacionada à zika, no ano passado chegou a 55, com 21 confirmações.
A redução na quantidade de casos, afirma a secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, está diretamente relacionada às medidas preventivas. “Estamos realizando um trabalho de campo muito bom, com o empenho de todos os agentes, bem como a participação dos cidadãos”, afirmou.