
O secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Feira de Santana, Antonio Carlos Borges Júnior, observa que o novo projeto aproxima o Centro Comercial Popular ao Centro de Abastecimento de tal forma que praticamente integra os dois equipamentos. “A atitude do prefeito, de modificar o projeto, é uma demonstração inequívoca do governo quanto a determinação em ouvir os diversos segmentos procurar o entendimento”, afirma.
A nova proposta, salienta Borges Júnior, torna o Centro Comercial Popular um entreposto “gigantesco”, com estacionamento mais adequado e aproveitamento de sua área para múltiplos eventos. Em relação ao setor de artesanato, alvo de polêmica no projeto anterior, terá agora uma área privilegiada. Havia um certo receio dos que operam na atividade informal por causa da concepção de dois pavimentos. “Se temia que na parte superior, no segundo piso, a visibilidade seria menor, o que repercutiria nas vendas. Teremos agora um andar apenas, todos num mesmo nível”.
Principal articulador, no governo, da Parceria Público-Privada do Centro Comercial Popular, o secretário de Planejamento do Município, Carlos Brito, diz que o prefeito “acertou em cheio”, ao solicitar mudanças conceituais no projeto. “Creio que melhoramos substancialmente a proposta, reduzindo pontos sensíveis, que causavam uma discussão mais acalorada, como a questão da localização do artesanato. Esse segmento vai se encontrar em uma localização nobre, com uma enorme visibilidade dos seus produtos”.
Com previsão de entrega do projeto executivo em fevereiro, pela empresa responsável, o secretário de Planejamento almeja que no mês de março o prefeito José Ronaldo possa estar autorizando o início da obra. Antes disso, lideranças da atividade informal devem ser convidadas a conhecer o novo projeto.
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