Senador Agripino Maia teria lavado R$ 15,9 milhões com ajuda de parentes

Senador José Agripino Maia (DEM-RN) responde a inquérito por início de corrupção no Caso Lava Jato.
Senador José Agripino Maia (DEM-RN) responde a inquérito por início de corrupção no Caso Lava Jato.
Senador José Agripino Maia (DEM-RN) responde a inquérito por início de corrupção no Caso Lava Jato.
Senador José Agripino Maia (DEM-RN) responde a inquérito por início de corrupção no Caso Lava Jato.

Defensor do golpe, presidente do DEM é acusado de ter recebido propina da empreiteira OAS nas obras do estádio construído para a Copa em Natal. O senador e presidente do DEM, Agripino Maia (DEM-RN), segundo inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF), teria realizado operações suspeitas no valor de R$ 15,9 milhões. As transações teriam acontecido entre 2011 e 2014, com a ajuda de familiares do senador. De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), há indícios de lavagem de dinheiro por parte de Agripino, um dos maiores paladinos da ética e apoiadores do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff.

O parlamentar é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ter recebido propina da empreiteira OAS nas obras do estádio construído para a Copa do Mundo de 2014 em Natal (RN), a Arena das Dunas.

Segundo reportagem publicada pelo jornal “O Globo” nesta segunda-feira (14), parecer da Polícia Federal aponta que a “movimentação financeira suspeita foi realizada exatamente em épocas de campanhas eleitorais (2010 e 2014), fornecendo mais um indício de que os pedidos de doações eleitorais feitos pelo parlamentar à OAS foram prontamente atendidos, e podem ter-se constituído em forma dissimulada de repasse de propina”.

“Para a PF, os elementos da investigação até agora fornecem “reluzentes indícios de que, de fato, as obras referentes à Arena das Dunas em Natal, entre 2011 e 2014, passou por diversos entraves perante os órgãos de controle e o próprio banco público financiador do empreendimento, o que corrobora a suspeita de que José Agripino Maia efetivamente atuou com a finalidade de auxiliar a empresa, destinatária do financiamento, na superação dessas dificuldades”. Entre os elementos que confirmam a tese estão diálogos registrados no celular de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS”, diz a matéria.

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