


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou hoje (17/05/2016) nomes para a equipe econômica.
Banco Central – Ilan Goldfajn
O economista Ilan Goldfajn foi indicado para a presidência do Banco Central. Ele terá que ser sabatinado e ter o nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Na condição de presidente do Banco Central, Goldfajn vai coordenar a política monetária e cambial do país.
Meirelles disse que o governo remeterá ao Congresso Nacional Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar o status de ministério do Banco Central, que terá autonomia técnica e de decisão. O ministro disse que o BC irá desempenhar o seu papel na execução da política monetária e cambial.
Secretaria de Previdência – economista Marcelo Caetano
A Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda será ocupada por Marcelo Caetano, que já trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Ele irá tocar a reforma da Previdência que, no prazo de 30 dias, deverá ser enviada ao Congresso Nacional. Caetano é economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Secretaria de Acompanhamento Econômico – Mansueto Facundo de Almeida Júnior
Mansueto Facundo de Almeida Júnior será o novo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. É formado em Economia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Cursou Doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge, nos Estados Unidos, mas não defendeu a tese. É funcionário licenciado do Banco Central.
“A ideia é que o Mansueto vai focar a sua atividade na Secretaria de Acompanhamento Econômico principalmente nas despesas públicas, na qualidade e eficiência das despesas públicas. Vamos fazer um diagnóstico preciso e correto e tomar medidas que sejam não só eficazes, mas definitivas”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Secretaria de Política Econômica – Carlos Hamilton Araújo
O diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton Araújo, comenta o Relatório Trimestral de Inflação referente ao quarto trimestre de 2014 do Banco Central.(Antônio Cruz/Agência Brasil)
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda será ocupada por Carlos Hamilton e Jorge Rachid foi mantido na Secretaria da Receita Federal. Meirelles disse que Rachid “é um profissional de alta qualidade e de grande respeito”.
Otávio Ladeira ficará na Secretaria do Tesouro Nacional
Meirelles mantém nos cargos os atuais secretários da Receita e do Tesouro
Os secretários da Receita Federal, Jorge Rachid, e do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, permanecem nos cargos, segundo afirmou hoje (17/05/2016) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Rachid é funcionário de carreira da Receita Federal. Ele assumiu a Secretaria da Receita Federal (SRF) entre 2003 e 2008. Durante o período, exerceu, cumulativamente, o cargo de Secretário da Receita Previdenciária do Ministério da Previdência Social e de presidente do Conselho Diretor do Centro Interamericano de Administrações Tributárias. Foi na gestão de Rachid que houve a unificação das Receitas Previdenciária e Federal, conhecida como Super Receita.
Em setembro de 2009 a setembro de 2013, foi para os Estados Unidos exercer o cargo de adido Tributário e Aduaneiro junto à Embaixada do Brasil em Washington. Desde 2014 integra o Comitê de Peritos sobre Cooperação Internacional em Matéria Tributária da Organização das Nações Unidas (ONU).
Rachid voltou a assumir o cargo de Secretário da Receita Federal do Brasil em janeiro de 2015. “Rachid continua secretário da Receita Federal. É um profissional de grande competência e grande respeito”, disse Meirelles, ao apresentar membros da equipe do ministério.
O ministro da Fazenda também afirmou que o secretário do Tesouro permanece no cargo. Otávio Ladeira é analista de Finanças e Controle Secretaria do Tesouro, onde fez a carreira.“Todos os que não têm substituto permanecem nos seus cargos. Faremos a avaliação constante desses cargos e nada impede que outras mudanças sejam anunciadas nos próximos dias, semanas ou meses. Pode inclusive ser a manutenção dos atuais membros ou ocupantes dos cargos”, destacou Meirelles.