Relator do caso Delcídio do Amaral no Senado diz que delação seria confissão de crime

Senador Telmário Mota de Oliveira diz que caso exista delação do senador Delcídio do Amaral, ela seria uma confissão de crime.
Senador Telmário Mota de Oliveira diz que caso exista delação do senador Delcídio do Amaral, ela seria uma confissão de crime.
Senador Telmário Mota de Oliveira diz que caso exista delação do senador Delcídio do Amaral, ela seria uma confissão de crime.
Senador Telmário Mota de Oliveira diz que caso exista delação do senador Delcídio do Amaral, ela seria uma confissão de crime.

O novo relator da representação contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado, Telmário Mota (PDT-RR), disse nesta quinta-feira (03/03/2016) que, se confirmada a delação premiada de Delcídio, a cassação do parlamentar poderá ser acelerada: “Acho que sim”, respondeu.

A revista IstoÉ publicou reportagem em que afirma que o senador teria firmado um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF). Na delação, segundo a reportagem, Delcídio teria afirmado que a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinham conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras.

Mota, que tem até quarta-feira (9) para entregar o relatório prévio ao conselho, feito com base nas explicações já dadas por Delcídio ao colegiado, disse que está inteiramente dedicado ao caso. “Se ele fez a delação premiada, é réu confesso. E réu confesso é com a Justiça. Se o cara é réu confesso, depõe contra si mesmo. Estou debruçado nos autos, estudando”, disse.

O relator disse que não falou com o senador investigado nos últimos dias e que as conversas entre eles agora “serão de forma transparante, apenas por meio de documentos”.

Sobre possíveis pressões de colegas para amenizar a situação do parlamentar, Telmário afirmou que se acontecerem não vai ceder. “Não aceito esse tipo de pressão. Não há nada no mundo que me faça aceitar. Vou agir na legalidade e com a minha consciência. Não há perigo de eu sofrer influência”, garantiu.

O relator disse ainda que, como vice-líder do governo, atua para defender temas importantes para o país e “não para proteger ninguém”. “Fui eleito sem grupo político e financeiro, combatendo a corrupção. Não serei passivo a tudo isso. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém”, disse.

O senador pedetista foi sorteado ontem (2) relator do caso Delcídio no Conselho de Ética, depois que o relator anterior do caso, senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO), foi impugnado por seu partido por ter manifestado apoio à representação que deu início ao caso no conselho.

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