


O Ministério das Cidades foi questionados sobre os procedimentos do órgão a respeito do processo de implantação do Sistema BRT Feira de Santana. O e-mail com os questionamentos foi encaminhado pela equipe do Jornal Grande Bahia na manhã de quarta-feira (16/09/2015). As perguntas foram motivadas pelas recentes declarações do secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades Dario Rais Lopes à imprensa de Feira de Santana. 24 horas após as declarações do secretário, o assessor do ministério Célio Soares, designado para atender a equipe do jornal, não tinha uma posição a respeito dos questionamentos.
No e-mail foram expostos e arguidos os seguintes pontos:
O secretário Dario Rais Lopes concedeu entrevista informando que o repasse de recursos para o Sistema BRT Feira de Santana estava suspenso pelo Ministério das Cidades.
Por favor, gostaria que respondesse:
O que motivou a suspensão?
Se o ministro Gilberto Kassab tem conhecimento sobre a suspensão e qual a posição dele?
Existe previsão de retorno dos pagamentos?
Observado as ações propostas pelo Ministério Público do Estado da Bahia e a Defensoria Pública, como o ministério tem recebido as contestações ao projeto?
Como o ministério analisa a denúncia do deputado Zé Neto, no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, sobre as mudanças do projeto, em relação à carta consulta enviada ao ministério pela Prefeitura Municipal de Feira de Santana?
Como analisa a responsabilidade do Ministério das Cidades na aprovação do projeto do Sistema BRT Feira de Santana?
Análise
Ao observar a falta de resposta do Ministério das Cidades aos questionamentos, conclui-se que a assessoria do Ministério age com amadorismo e falta de interesse. Respondem as ligações de forma evasiva e pouco convincente, sem fornecer dados objetivos. Conclui-se, também, que a falta de resposta evidencia a incompetência técnica do secretário ao tratar sobre o Sistema BRT de Feira de Santana.
Analisando as declarações do secretário Dario Rais Lopes, infere-se que ele não formou um grupo de trabalho para poder analisar tecnicamente as críticas e os processos judicias que envolvem o BRT de Feira de Santana. Conclui-se que o assunto é tratado, pelos servidores públicos federais, de forma amadora e incompetente.
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