País não está parado, diz presidenta Dilma Rousseff ao entregar terminal de grãos no Maranhão

Presidenta Dilma Rousseff, durante cerimônia de inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão.
Presidenta Dilma Rousseff, durante cerimônia de inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão.

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (10/08/2015) que o Brasil não está parado e tem um estoque de investimentos em infraestrutura que estão sendo “maturados” e começam agora a ser entregues. Ao participar da inauguração do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) no Porto do Itaqui, ela disse que a saída pelo Norte é uma alternativa ao escoamento da produção agrícola, em especial para o transporte de grãos.

Para Dilma, a fronteira agrícola precisa ser expandida, a fim de aumentar a competitividade e o potencial dos produtos brasileiros. Segundo a presidenta, existe uma diferença entre o país de hoje e o de ontem. ”Por isso, nos sentimos muito mais em condições de enfrentar as dificuldades – que acreditamos transitórias – da economia brasileira justamente pela quantidade de investimentos em infraestrutura realizados nos últimos anos”, disse ela, referindo-se ao esforço feito após a criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

De acordo com a presidenta, 60% da soja e do milho brasileiros são plantados acima do paralelo 16 Sul, que corta os estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e da Bahia, além do Distrito Federal. Por esse motivo, o Porto de Itaqui cumpre papel importante já que, pelo Maranhão, se tem acesso mais fácil aos portos da Ásia, via canal do Panamá, disse ela.

“Esse terminal, com 5 milhões de toneladas que, na primeira fase, vai permitir que a gente acesse vários mercados consumidores do mundo, ampliando nossa competitividade, mostra como o Maranhão é um estado importante, também porque passa a ser um dos focos da infraestrutura logística do nosso país”, afirmou.

Segundo Dilma, a fronteira agrícola, que foi há pouco tempo reconhecida oficialmente como região Matopiba (que compreende áreas dos estados do Maranhão, Tocantins e Piauí e da Bahia), representa uma chance de crescimento para o Brasil. “Que país, no século 21, pode se dar o luxo de ter uma fronteira agrícola? A sétima economia do mundo. O Brasil tem, nessa área, uma das maiores oportunidades de crescimento, desenvolvimento e de mostrar a sua competitividade, o seu potencial e a sua prosperidade para todos os brasileiros, não só para os dessa região. Porque isso faz a roda da economia girar.”

O novo terminal de grãos já embarcou 1,4 milhão de toneladas de soja desde que começou a funcionar, em caráter de teste, em março. O Tegram tem quatro armazéns, cada um com capacidade de estocar 500 mil toneladas de grãos.

“No passado, o Norte e o Nordeste não eram considerados estratégicos para o desenvolvimento do país. Hoje, quem desconhecer o Norte e o Nordeste está fazendo um desserviço ao país. [As regiões Norte e Nordeste] se constituem na grande fronteira de crescimento”, afirmou a presidenta.

Ela cumprimentou os maranhenses que ajudam a construir um novo Brasil e disse: “O novo Brasil que está nascendo vai ser responsável por garantir que a nossa travessia de um momento de dificuldades para um momento de prosperidade e crescimento seja a mais breve possível.”

*Com informação da Agência Brasil.

Banner da Prefeitura de Santo Estêvão: Campanha do São João 2024.
Banner da Campanha ‘Bahia Contra a Dengue’ com o tema ‘Dengue mata, proteja sua família’.
Sobre Redação do Jornal Grande Bahia 141298 artigos
O Jornal Grande Bahia (JGB) é um site de notícias com publicações que abrangem as Regiões Metropolitanas de Feira de Santana e Salvador, dirigido e editado pelo jornalista e cientista social Carlos Augusto.

Seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário