

Durante pronunciamento proferido na tribuna da Casa Legislativa, nesta segunda-feira (10/08/2015), a vereadora Aldney Bastos Marques – Neinha (PMN) questionou onde serão colocados pacientes atendidos por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu regional, e cobrou do Governo do Estado um novo hospital para o município de Feira de Santana.
“Hoje venho falar de insatisfações e dificuldades que o povo de Feira tem. No Município está tudo pronto para receber o Samu regional. Fica aqui a pergunta da vereadora: qual o hospital em Feira que temos para absorver tudo isso, se o Clériston é o único hospital regional para receber esses pacientes?”, questionou.
Neinha comentou a informação dada pelo vereador Correia Zezito de pacientes que morreram em uma policlínica. “Há pouco, o vereador disse que quatro pessoas conhecidas dele morreram na policlínica aguardando transferência. Se dentro de uma policlínica você não consegue transferir, imagina vindo de outros municípios? Vai morrer todo mundo e será uma catástrofe”, afirmou.
A vereadora chamou atenção para o número de leitos. “No passado eram 200 leitos de UTI e, hoje, continuam os mesmos leitos, não cresceu. A saúde parou, não tem leito de hospital, as UTIs estão superlotadas. O governador precisa trazer um hospital que possa comportar os 148 municípios”, avalia.
A presidente da Comissão de Saúde da Câmara disse ainda que é preciso tirar do papel os projetos feitos para a saúde. “O deputado Jorge Solla falou sobre a UPA do Clériston, que ainda está cheia de mato. A UPA que conheço é na Mangabeira, as outras estão paradas; o Governo do Estado só fala e não tira do papel. Saúde precisa tirar do papel, o povo de Feira de Santana está perdendo os amigos por falta de atendimento. AVC, infarto em policlínica é um crime, você não pode receber um paciente infartado na policlínica por 24 horas”, criticou.