

Momento conturbado no país, aumento da taxa de desemprego, os bancos negando crédito, indústria automobilística dando férias coletivas, enfim, temos um cenário avassalador e a preocupação está em forma de ruga na testa de todos.
A pergunta é: Como o comércio eletrônico que sempre cresceu mais de dois dígitos se comporta nesse momento? A resposta é: Vai bem, obrigada!
Vemos os fundos que apoiam as grandes empresas nacionais colocando mais investimento (eles sabem que, na crise, quem tem dinheiro nada de braçada e enquanto alguns choram, outros aproveitam a oportunidade para vender lenços), até brigas insanas no ambiente online, vemos o quem perde mais reinando e muitos grandes varejistas começando ou voltando para os seus projetos e-commerce.
E por qual razão? Está é segunda pergunta. Uma vez que a grande maioria das investidas digitais ainda não se pagou e as que se paga muitas vezes não chegam a 10% do faturamento total das empresas? A resposta é simples, mesmo com o consumidor apertando os cintos, as compras por impulso e a relação online ainda não foi afetada, uma vez que o consumidor continua criando suas listas de desejos e vai voltar para comprar a qualquer momento, seria um risco gigante para qualquer companhia “tirar o pé do acelerador” e perder o “time” necessário para manter sua marca presente nesse ambiente tão concorrido.
E voltando ao primeiro parágrafo, em momentos onde os concorrentes podem ter estratégias baseadas em cortes de investimento, o custo online melhora, portanto nossa relevância ganha maior poder e fica ainda mais fácil e barato manter sua reputação e ganhar vendas com isso.
*Fátima Bana é consultora em marketing digital.