
Em discurso na Câmara Municipal de Feira de Santana, na manhã desta segunda-feira (11/05/2015), Correia Zezito pediu ainda que o Poder Legislativo seja respeitado, se referindo ao radialista e servidor do legislativo municipal Carlos Lima. Segundo o edil, o radialista teria chamado os vereadores de ladrões ao aprovarem a emenda à Lei Orgânica Municipal nº 096/2015, que dispõe sobre direitos de que ocupa por mais de dez anos cargos eletivos, de confiança ou servidor público.
“Não posso admitir na Rádio Povo, em horário nobre, o radialista Carlos Lima chame os vereadores de ‘ladrões do cofre público’. Se aqui tem ladrões, então devolva o seu cargo de assessor de imprensa, que todo dia 20, 21 cai o dinheiro na sua conta”, disse. O vereador sugeriu ainda que o edil Isaías de Diogo (PPS), do qual Carlos Lima é assessor, exonere o profissional.
David Neto não acredita que radialista chamou vereadores de ladrões
O vereador David Neto (PTN) afirmou que não acredita que o radialista Carlos Lima, da Rádio Povo, tenha chamado os vereadores de ladrões durante um dos programas que comanda e argumentou sobre a emenda à Lei Orgânica Municipal nº 096/2015, que dispõe sobre direitos de quem ocupa por mais de dez anos cargos eletivos, de confiança ou servidor público.
O vereador disse acreditar que o radialista não seria capaz de cometer tal erro por ser correto. “Ele é um homem muito ético. Não ouvi Carlos Lima falar isso, mas acredito que ele não tenha chamado a todos de ladrões”, afirmou. O vereador disse ainda que todos os edis podem mover uma ação contra o radialista caso ele tenha realmente falado dessa forma, basta reunir as fichas policiais de todos e entrar com uma ação na Justiça baiana.
Observando a repercussão da emenda, David ressaltou que os vereadores não têm benefícios próprios quando são eleitos e que trabalham em prol da comunidade. “Nós vereadores não temos privilégios. Não tempos, por exemplo, 13º salário. Quem entra nesta Casa entra com a finalidade de ajudar o próximo, a comunidade. E, é a Casa Legislativa quem tem o poder de dizer se uma lei é constitucional ou não. Somos nós quem decidimos isso”, afirmou.
