
Às vezes é necessário o mínimo de dignidade para permanecer em silêncio, em respeito à formação das pessoas, e a capacidade de análise diante dos fatos. Neste aspecto, o líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado Sandro Régis, em um momento de pura sandice resolveu usar como parâmetro a administração de Antônio Imbassahy (PSDB) em Salvador. Elegendo como modelo na gestão de áreas de risco. As afirmações do deputado são um flerte com o delírio axiomático, dos que tripudiam da incapacidade de observar a realidade, a partir da dor e do sofrimento da depauperada população suburbana soteropolitana.
A administração de Imbassahy, em Salvador, efetivamente foi um modelo das administrações do carlismo – sem política de habitação, sem proteger e fiscalizar as encostas, sem desenvolver políticas de ocupação urbana para as classes menos favorecidas. Salve a genialidade de décadas de carlismo em Salvador. O resultado é um município com graves problemas urbanos.
Quer aprender como não administração a cidade. Pode repetir a formula do carlismo. Os resultados serão as mortes, decorrentes da violação dos mais elementares direitos humanos. É desnecessário dizer que até mesmo uma política de transporte público para as massas de trabalhadores foi negada pelo carlismo.
A crítica é direcionada até o último dia do mandato do “filho” “não legítimo” do carlismo, João Henrique Carneiro. Com relação ao atual prefeito, Antônio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto), veremos os resultados da gestão em tempo oportuno. Por enquanto, não existem subsídios que permitam uma crítica positiva, ou negativa, do conjunto da obra.
Retornando ao deputado Sandro Régis, ele lembra os bufões das cortes reais, que quando não tinha nenhuma piada pronta para contar, falavam bobagens das quais todos riam.
Para refletir
Se, no passado, políticas de ocupação urbana tivessem sido implementadas tendo por finalidade o respeito aos direitos humanos, certamente não teríamos que chorar a morte dos soteropolitanos.
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