‘A máquina que dobra o nada’ entra em temporada no Teatro Módulo

Cena da peça 'A máquina que dobra o nada'.
Cena da peça 'A máquina que dobra o nada'.
Cena da peça 'A máquina que dobra o nada'.
Cena da peça ‘A máquina que dobra o nada’.

Com 10 anos de carreira e 22 peças no curriculum, Caio Rodrigo já trabalhou com os principais diretores da cena teatral baiana: Fernando Guerreiro, Harildo Déda, Nehle Franke, Hebe Alves, Paulo Cunha, entre muitos outros nomes importantes das artes cênicas. Essas experiências com encenadores e processos bem distintos geram agora diversos elementos e referências para a criação do espetáculo cênico-musical “A máquina que dobra o nada”.

A peça gira em torno da amizade entre um garoto e um cientista, que juntos planejam criar uma máquina fantástica, capaz de dobrar o nada. Inspirada nos neologismos e poemas de Manoel de Barros, a história revela a busca incessante de um homem que luta contra a descriatividade resultante do envelhecimento.

A montagem marca ainda o lançamento do artesania, Núcleo de Investigaçao em Arte-Educação que tem como principal objetivo investir em estudos e projetos nessa área.

Além de Caio Rodrigo, o grupo conta com Ian Fraser – autor do texto original e que ano passado recebeu o prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo Literário João Ubaldo Ribeiro – e Carmelito Lopes, músico e professor atuante, que também estreia como diretor musical e compõe, em parceria com Letícia Lopes, a trilha sonora inédita do espetáculo. A temporada segue até o dia 24 de maio de 2015, sempre aos domingos, 16h. Ingressos por R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira).

A trama é bem provocante, aguça a curiosidade, evoca mistérios e cria uma atmosfera lúdica muito dinâmica. A encenação se potencializa tanto nas músicas, interpretadas ao vivo pelo elenco, quanto nas coreografias que vão costurando o enredo e entrelaçando enigmas da peça.

A proposta de lutar contra a “descriatividade” se reproduz nos jogos cênicos de maneira muito inteligente, fazendo refletir através das descobertas do processo de crescimento e, ao mesmo tempo, incluindo conhecimentos de Ciências, História, Cultura, Língua Portuguesa, entre outras aprendizagens. Tudo isso ambientado no universo fantástico.

Assinado por Rodrigo Frota, o cenário passeia por toda a cena. Por ser móvel, modulável e manipulado pelos próprios atores e atrizes, se torna um componente muito rico em despertar possibilidades criativas para a atuação, a direção e, consequentemente, para a iluminação – do experiente e tarimbado Pedro Dultra.

“A máquina que dobra o nada” é uma aventura poética, científica, filosófica, cheia de humor, mistérios e muita fantasia. O artesania convida você a viajar junto nessa história.

Banner da Prefeitura de Santo Estêvão: Campanha do São João 2024.
Banner da Campanha ‘Bahia Contra a Dengue’ com o tema ‘Dengue mata, proteja sua família’.
Sobre Redação do Jornal Grande Bahia 141305 artigos
O Jornal Grande Bahia (JGB) é um site de notícias com publicações que abrangem as Regiões Metropolitanas de Feira de Santana e Salvador, dirigido e editado pelo jornalista e cientista social Carlos Augusto.

Seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário