
O vereador Hilton Coelho (PSOL) afirma que o presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Paulo Câmara (PSDB), cortou de forma arbitrária seu direito à palavra quando foi citado e regimentalmente teria o direito à réplica. “Discutíamos a situação dos servidores da Câmara Municipal de Salvador selecionados no concurso público em 2011 e que estão sofrendo até mesmo constrangimentos para que deixem de reivindicar o que é justo. Para nós, o debate livre e democrático é a única forma de se buscar soluções dentro da Casa e o presidente precisa entender que ocupar a Presidência da Mesa Diretora não significa ser dono da Casa”, disse.
“Defender um funcionalismo valoriza significa defender um Poder legislativo ainda mais eficiente. Cortar o microfone para impedir nosso posicionamento não vai esconder a alta evasão que tem acontecido em razão do desestímulo diante de desvantagens diante dos contratados antes do concurso de 2011. Os chamados servidores novos merecem e exigem respeito e recusam-se a ser considerados uma subcategoria dentro da Câmara”, enfatiza o socialista.
Hilton Coelho finaliza reafirmando sua solidariedade e apoio aos servidores “que, repito, são vítimas de constrangimentos, foram rebaixados nas suas avaliações de estágio probatório, ameaçados de exoneração e perda de funções de confiança. Autoritarismo não será aceito e assédio moral institucional é crime. Os servidores novos com sua luta garantirão seus direitos. O Ministério Público já se manifestou em defesa dos servidores que ainda não foram atendidos. Espero que a Mesa Diretora se posicione de forma coletiva e não apenas a Presidência. A Câmara de Salvador é composta por 43 vereadoras e vereadores e não tem dono, ou melhor, o único dono é o povo de Salvador”.
