

Mary Castro foi uma das seis brasileiras escolhidas pelo Senado Federal para receber, na quarta-feira (11/03/2015), o Prêmio Rubem Berha. A homenagem é feita a personalidades com relevante contribuição na defesa dos direitos da mulher e questões do gênero no Brasil. A aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto que prevê o crime de feminicídio foi um dos pontos mais destacados nos pronunciamentos da Sessão Solene que marcou o Mês da Mulher, presidida por Renan Caheiros.
“Creio que nós, homenageadas, estamos todas agradecidas pela honraria. Entretanto; é preciso focar e combater absurdos, como, em pleno século XXI ainda existirem altos índices de de todo tipo de violências contra a mulher no Brasil. Seja no lar ou na sociedade em geral”, frisou.
Mary Castro é coordenadora do Programa de Pos Graduação Familia na Sociedade Contemporânea e da Universidade Católica do Salvador; pesquisadora da FLACSO; Doutora em Sociolgia; tendo sido professora da Georgetown University (Washington (DC) e pesquisadora da New York UNiversity (NY); além de ter inúmeras publicações sobres questões de genêro; migrações e juventude pela editora da UNESCO, dentre outras.
Feminicídio
Foi aprovado na semana passada o projeto que incluiu o feminicídio – assassinato de mulheres por razões de gênero – na lista de homicídios qualificados e crimes hediondos. O projeto foi transformado na Lei 13.104/2015.
Entetanto, as homenageadas citaram a necessidade de avanços, como, por exemplo, a Lei 9.504/97, que reserva 30% das candidaturas de cada partido para as mulheres.