

Seis pessoas, suspeitas de atuar em associação criminosa, foram denunciadas, na sexta-feira (06/02/2015), pelo Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça George Elias Gonçalves Pereira. Segundo a denúncia, o grupo teria obtido enriquecimeto ilícito no valor aproximado de R$ 3 milhões, através de um esquema arquitetado com o fim de subtrair o patrimônio de uma empresa algodoeira e de uma fazenda localizadas na região Oeste da Bahia. O montante, calculado com base em valores de mercado, corresponde a 922 toneladas de pluma de algodão beneficiadas pelas vítimas e roubadas pelo grupo.
Na peça, o MP pede a prisão preventiva dos denunciados, alguns dos quais sequer residem na Bahia. “Alguns deles possuem imóveis no exterior”, destacou o promotor de Justiça, acrescentando que “a decretação da prisão preventiva é imprescindível para assegurar a aplicação da lei penal”. Caso a Justiça acate o requerimento, os denunciados irão responder pelos crimes de associação criminosa, furto, receptação e lavagem de dinheiro. Além da prisão preventiva, George Elias requer ainda a quebra de sigilo bancário e fiscal, bem como o sequestro de bens móveis e imóveis dos denunciados.
*Com informações do Ministério Público do Estado da Bahia.