

O secretário-geral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, disse que a agenda com presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (10/11/2014) no Palácio do Planalto, tratou de desenvolvimento regional, de redução de desigualdade social, além de agenda política. “Em síntese, o que queremos é passar da visão à ação. Temos que ter ações concretas, que beneficiem os sul-americanos. Para a Unasul é muito importante o papel que tem o Brasil como grande articulador dos equilíbrios regionais”, disse o secretário após o encontro.
Ernesto Samper defendeu que países que compõem a Unasul não precisem, necessariamente, buscar em outras partes do mundo possibilidades de desenvolvimento, citando o crescimento do comércio entre os países sul-americanos: “O maior crescimento nos investimentos têm sido em investimento que vêm da região.” Segundo Samper, também também foi conversada a prioridade de desenvolvimento de projetos de infraestrutura e interesse mútuo entre os países, como uma ferrovia ligando o oceano Pacífico ao Atlântico, além de sistema de hidrovias do Sul.
Agenda social e política
Samper ratificou o papel da Unasul em encontrar fórmulas concretas de combater as desigualdades de gêneros. O secretário-geral também considerou que a Unasul deve seguir vigilante e atuante nos casos de ameaça à ordem e à democrática no continente.
A próxima cúpula da Unasul ocorrerá em dezembro no Equador, quando será inaugurada sua sede. Na ocasião, o presidente José Mujica, do Uruguai, assumirá a presidência pró-tempore do organismo.
*Com informação da Agência Planalto