

O jornalista e diretor do jornal O Estado de S. Paulo, Ruy Mesquita, morreu na noite de ontem (21/05/2013). Segundo nota publicada pelo jornal, Mesquita foi vítima de um câncer de base de língua, que foi diagnosticado em abril. Ele estava internado desde o último dia 25 no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista.
Mesquita tinha 88 anos e desde a morte do irmão, Julio de Mesquita Neto, assumiu a autoria do editorial do jornal. Como jornalista, acompanhou momentos de importantes da história do país e do mundo, como a chegada de Fidel Castro ao poder em Cuba durante a Revolução Cubana, na década de 50, e foi homenageado pelos irmãos Castro.
Filho do jornalista Júlio de Mesquita Filho, Ruy Mesquita cursou a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), mas acabou trocando os estudos jurídicos pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Ele deixa a mulher, Laura Maria Sampaio Lara Mesquita; os filhos Ruy, Fernão, Rodrigo e João; 12 netos e um bisneto.
Presidenta Dilma Rousseff lamenta morte de jornalista Ruy Mesquita
A presidenta Dilma Rousseff divulgou nota de pesar pela morte do diretor do jornal O Estado de S.Paulo, Ruy Mesquita. Dilma diz que Mesquita, que era conhecido como Dr. Ruy, “foi um homem de convicções” e “símbolo de uma geração da imprensa brasileira”, ao lembrar a criação do “inovador” Jornal da Tarde. “Neste momento de dor, presto a minha solidariedade à família e [aos] amigos”, conclui.
O presidente do Senado, Renan Calheiros também divulgou nota de pesar pela morte de Mesquita e diz que o país perde um grande brasileiro. “Lamentamos profundamente a morte do Dr. Ruy. Ele nos deixa como legado a luta em defesa da liberdade de expressão e da democracia, valores que o Estado de S.Paulo ajudou a construir no nosso país”, diz o texto.