


Vendilhões do templo na contemporaneidade. É conhecida a passagem bíblica onde Jesus Cristo critica os homens que comercializavam produtos no templo judeu. Dois mil anos depois, em Feira de Santana, uma nova forma de profanar os templos religiosos é realizada. Desta vez, alugam o próprio solo para que seja edificado um camarote micarestesco. Não com objetivo de celebrar os ensinamentos cristãos, mas para cultuar músicas com apelo sexual, e o hedonismo. Valores totalmente contrários aos que pregam e seguem os ensinamentos bíblicos.
É trágico, ao mesmo tempo demonstra o pouco apreço à arrigados valores culturais do povo feirense, dos que estão à frente do comando da Micareta 2013, prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM), e o secretário de cultura, Jailton Batista. O Estado é laico, porém, ao desrespeitarem o solo sagrado, permitindo que barracas sejam edificadas, bebidas sejam jorradas e libidinagens sejam afloradas e praticadas em solo sagrado, agridem o culto religioso de boa parte da comunidade feirense. Também, são coparticipes, se não, os principais protagonistas da agressão ao patrimônio cultural do povo de Feira de Santana, melhor, do povo brasileiro, uma das maiores comunidades católicas mundiais.
Para não irmos muito longe, qualquer análise sobre a cultura de uma sociedade, perpassa a objetivação da conformação dos templos religiosos e do culto celebrado. Mas, estes valores são pouco percebidos pelos falsos intelectuais de plantão. Esses são os novos vendilhões do templo divino. Tristes trópicos.
Passagem bíblica, Mateus 21
Jesus Cristo vendo o comércio que se instalara dentro dos limites do Templo de Israel que era um lugar Santo, expulsou os vendedores e cambistas.
Mateus 21:12 – Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
Mateus 21:13 – E disse-lhes: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores.
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