

O deputado Carlos Gaban (DEM) voltou a criticar o governo do estado por não conceder o reajuste salarial dos servidores públicos que, por lei, deveria ter sido dado em janeiro, e cobrou uma atitude dos sindicatos que representam as categorias. “Não sei que tipo de benesses eles estão tendo para não agirem como sindicalistas”, disse o parlamentar.
Na sessão desta segunda-feira (25/03/2013), na Assembleia Legislativa, Gaban afirmou que o recurso destinado ao reajuste dos servidores foi aplicado no mercado financeiro e que, além disso, o governo não quer pagar o valor retroativo a janeiro. De acordo com o deputado, outras categorias como os servidores do judiciário e do ministério público já estão com projetos na Casa solicitando que o reajuste seja retroativo, mas tudo indica que os servidores estaduais ficarão “chupando dedo”.
O parlamentar voltou a questionar a postura dos sindicatos que têm silenciado diante da situação. “Porque os sindicalistas estão calados? Será que continuam confundindo filiação partidária com representação social?”, perguntou o deputado.
Gaban afirma não acreditar em prazo para início da obra da ponte Salvador/Itaparica
À convite da Comissão de Infraestrutura, presidida pelo deputado Herbert Barbosa, o secretário de Planejamento, José Sergio Gabrielli, esteve na manhã desta terça-feira (26) na Assembleia Legislativa para apresentar o projeto do Sistema Viário Oeste, que inclui a Ponte Salvador-Itaparica. Na oportunidade, o deputado Carlos Gaban (DEM) questionou o fato de mais uma vez o tema ser levantado no final de uma gestão, às vésperas de eleições estaduais, e disse que o prazo para que se inicie a obra no primeiro trimestre do ano que vem é bastante otimista.
“Confesso que sou cético com relação a essa obra. Veja que a maior obra feita pelo Governo Federal, a transposição das águas do Rio São Francisco, também orçada em R$ 7 bilhões, ainda não saiu do papel e a maioria das empreiteiras já abandonaram”, declarou o deputado.
Gaban também pontuou a questão da mobilidade urbana e do impacto no trânsito da Cidade Baixa, que não dispõe de espaço para ampliação de pistas.