Prestadores de serviço de saúde dizem, na Câmara, que corte de verba pela prefeitura de Feira de Santana chega a R$ 1 milhão

Corte R$ 1 milhão 

Dirigentes da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia em Feira de Santana (Ahseb) e o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana, Outran Borges, compareceram nesta terça-feira (11) à Câmara Municipal.

O objetivo da visita foi denunciar ao Legislativo o corte de 20% no pagamento pelos serviços prestados pelas unidades de saúde no mês de outubro, representando um prejuízo, para as empresas, de aproximadamente R$ 1 milhão.

O presidente da Câmara, Antônio Francisco Neto – Ribeiro, suspendeu os trabalhos por 10 minutos, permitindo que os representantes dos prestadores de serviços médicos pudessem se reunir, no plenário da Casa, com os vereadores presentes, para que relatassem sobre o problema.

O assunto, segundo eles, foi encaminhado ao Ministério Público. No entanto, foi solicitado pelos dirigentes uma intermediação da Câmara em busca de entendimento com o governo.

O presidente Ribeiro determinou que a Comissão de Saúde do Legislativo mantenha os contatos necessários para agendar uma audiência entre a diretoria da Ahseb e o prefeitoTarcízio Pimenta.

O vereador Ailton Araújo – Ailton Mô, presidente da Comissão de Saúde, acatou a proposta. “Iremos ao Paço Municipal para tentar marcar a audiência”, disse ele. Os vereadores também vão tentar um encontro com o secretário de Saúde, Getúlio Barbosa.

A Bahia supera São Paulo em homicídios, diz vereador

A Bahia supera o estado de São Paulo em número de assassinados, apesar da onda de violência vivida pelos paulistas nos últimos dias.  A informação é do vereador Roque Pereira.

Em discurso na tribuna da Câmara Municipal, Roque destacou dados publicados em uma matéria do jornal Folha do Estado nesta terça-feira (12). Sob o título “Oito pessoas assassinadas em Feira em menos de 60 horas”, a reportagem, segundo Roque, confirma o avanço da violência, sobretudo, em áreas periféricas.

Para ele, essa situação ocorre com frequência por falta de investimento público em serviços básicos. “Infelizmente, o estado da Bahia perdeu o convênio do Pronasci por falta de investimento em segurança pública”, afirmou.

O vereador defendeu a reforma do Código Penal do Brasil, argumentando que é da década de 40. Também cobrou mais investimentos para educação, para amenizar o problema da violência.  Em sua opinião, o estado da Bahia deveria se espelhar na cidade de Gramado, estado do Rio Grande do Sul.

“Tive lá recentemente e fiquei sabendo que em Gramado, há sete anos, não acontece um homicídio. Tudo passa pela educação. É uma cidade que não tem sinaleira, quebra-molas, mas o povo é educado; a comunidade foi preparada. Até parece que aquele município está localizado em outro país”, disse.

Pronasci

Desenvolvido pelo Ministério da Justiça, o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) marca uma iniciativa inédita no enfrentamento à criminalidade no país.

O projeto articula políticas de segurança com ações sociais; prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das estratégias de ordenamento social e segurança pública.

Governador receberá relatório de audiência pública sobre violência em Feira

Um documento deverá ser entregue ao governador Jaques Wagner com relatório das discussões registradas na audiência pública sobre segurança pública realizada na Câmara Municipal na última quinta-feira (6). A informação é do vereador Ailton Mô.

Segundo o vereador, que presidiu a audiência pública, o deputado Capitão Tadeu, um dos organizadores da audiência pública junto com seu colega Carlos Geilson, assumiu o compromisso de elaborar o relatório e apresenta-lo para avaliação do governador.

O evento foi proposto pela Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia.

O vereador disse que espera que as possíveis soluções para a problemática da violência propostas na audiência pública não fiquem somente no campo das idéias, como ocorreu, segundo ele, em outras audiências promovidas para tratar do tema.

Ele observa que o Brasil é um país muito desigual, embora seja rico. “Talvez seja o país mais autossuficiente do mundo; pagamos as maiores taxas tributárias do mundo, mas não temos saúde, educação e segurança pública de qualidade”.

Ailton Mô defende mais investimentos nessas áreas como soluções viáveis para o enfrentamento da violência. Na oportunidade, ele também criticou a corrupção no Brasil. “O país tem recursos para solucionar os problemas sociais. Ontem, eu estava lendo uma matéria que diz que foram desviados 80 bilhões de reais dos cofres públicos”.

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